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Estamos na banheira, o cheiro da espuma de lavanda, nossos sorrisos grandes demais para o lugar

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Estamos na banheira, o cheiro da espuma de lavanda, nossos sorrisos grandes demais para o lugar. James brinca com os dedos dos meus pés enquanto eu assopro bolhas em sua direção.

É uma tarde um tanto atípica. Ele me ligou mais cedo, perguntando se podíamos nos encontrar e eu cancelei meus planos para vir. Ele nunca fez isso antes, nunca me ligou no meio do dia e disse "Ei, Summer, podemos nos ver no hotel hoje? 3pm?" e eu não sei muito o que pensar sobre isso.

Ele me beijou assim que eu cheguei e não perdeu tempo para tirar meu vestido, como se estivesse ansiando por mim, mas eu senti alguma coisa diferente nele.

– Aconteceu alguma coisa hoje? – pergunto, agora olhando em seus olhos negros.

Ele balança a cabeça, negando.

– Senti sua falta. – ele dá de ombros.

E meu coração não recebe a notícia muito bem. Eu disse que poderia parar com isso quando eu quisesse, mas toda vez que ele diz coisas como essa, vai ficando mais difícil.

– Vem aqui. – ele pede.

Obedeço. Apoio a cabeça no seu ombro, minhas costas em seu peito, minhas pernas por cima das dele. É confortável e estranhamente carinhoso.

– Você lembra como tudo começou? Nós? – ele sussurra no meu ouvido.

Eu lembro. Era começo do mês, começo das férias e eu estava na cafeteria do shopping. Ele estava lindo com o boné e os jeans levi's caindo em seus quadris. Ele me olhou, eu encarei de volta e a química foi instantânea.

Nos encontramos mais tarde, em uma rua de paralelepípedos. Lembro de sorrir como se o fato de encontra-lo duas vezes no mesmo dia fosse um sinal pra ele ser meu.

– Você disse: entre no carro, James, vamos dar uma volta. E eu fiquei espantado que alguém tão linda como você soubesse meu nome.

– O barista gritou bem alto. – dou de ombros.

Posso sentir o sorriso dele atrás de mim e ele suspira.

– Era pra ser só um lance de verão. – a voz dele é baixa.

Eu não respondo, não consigo. Não sei decifrar o tom de sua voz. Era pra ser só um lance de verão e se tornou algo mais? Ou era pra ser só um lance de verão então tchau, nunca mais quero te ver?

As mãos dele descem pelos meus braços, minha cintura, minhas coxas. Seus dedos faíscam na minha pele e minha respiração já está rápida demais. James ri um riso rouco no meu ouvido e beija a parte de trás da minha orelha, minha nuca, meu ombro exposto.

Um dedo me penetra e eu não consigo conter o gemido. Ele entra e sai algumas vezes antes de colocar mais um e eu arranho suas coxas. Isso o faz gemer e James raspa o polegar no meu clitóris. O nome dele sai dos meus lábios como uma súplica.

– O que disse? Não consegui entender. – ele sussurra malicioso.

– Pare com isso. – digo.

Ele nega com a cabeça e me vira em seu colo, me colocando de frente para ele, praticamente montada em suas pernas.

– Eu gosto quando você implora.

– Não vou mais te dar esse gostinho hoje.

James ri. E é uma risada cheia de significado, uma risada que fala mais do que um livro inteiro.

Ele se senta na beirada da banheira, a água escorrendo pelo seu corpo. Me entrega um preservativo e me observa enquanto eu me ajoelho na água e o coloco. Seus olhos negros estão inundados de desejo e algo mais. Algo cruel. Ele me beija. É profundo, lento e tão excitante que eu poderia gozar apenas com esse beijo. Ele coloca os dois dedos em mim outra vez e meu gemido separa nossas bocas.

Seus lábios descem para meus mamilos, beijando e mordiscando, sem se importar com o sabão que ainda está em nossa pele. Ele me levanta apenas o suficiente para substituir seus dedos pelo seu pênis e eu perco a noção de como se pronuncia qualquer coisa.

Mas ele não se mexe no ritmo que eu quero. Ele é extremamente lento, torturante e agonizante. Eu sei o que ele está tentando fazer, me levar a loucura, me fazer implorar. Agarro seus cabelos, trago sua boca a minha outra vez e assumo o controle. E ele não consegue fazer nada além de apertar meus quadris enquanto eu subo e desço por todo ele.

Então o telefone dele toca e é como um balde de gelo quando ele nos separa e vai atender.

Eu fico na água, piscando atordoada. Mas ouço quando ele diz antes de sair do banheiro.

– Achei que você não fosse ligar, Betty.

– Achei que você não fosse ligar, Betty

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