06

124 24 20
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Os vidros estão embaçados já, mas é o único sinal do que estamos fazendo graças a estabilidade do carro caro de James

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Os vidros estão embaçados já, mas é o único sinal do que estamos fazendo graças a estabilidade do carro caro de James. Minhas coxas estão ao redor da sua cintura, nossas bocas coladas, nossas mãos tentando alcançar o máximo de pele possível.

Minha blusa está em algum lugar na frente, talvez no banco do passageiro junto com a dele e só Deus sabe onde nossas calças estão.

James me beija com fervor, como se não pudesse ter o suficiente de mim, como se o contato não fosse o bastante. Minhas unhas arranham suas costas de leve, meus dedos puxam seu cabelo e eu estou quase implorando pelo o fim das preliminares.

E o desgraçado sabe disso e está tentando prolongar o máximo possível.

Ele quer que eu diga, que eu peça, que eu implore. É uma das coisas que mais o deixa louco, ouvir minhas palavras de súplicas, meus gemidos de por favor.

— Hoje não. — ele sussurra no meu ouvido e eu penso se perguntei em voz alta se ele estava tentando me fazer implorar. — Hoje eu só quero isso.

James me coloca em cima dos seus joelhos e pega um preservativo. Eu o roubo de sua mão, sorrindo maliciosamente. É uma coisa minha, colocar a camisinha nele.

Abaixo sua cueca boxer e coloco a ponta, deslizando minha mão pelo comprimento, apertando quando chego na base. Ele geme um palavrão impaciente e eu quero rir e dizer "quem está quase implorando agora? Está gostando disso?"

Então eu desço, meu corpo se encaixando no espaço entre os bancos da frente e coloco minha boca nele.

James segura meu cabelo, os dedos tremendo, a respiração pesada. Minha língua trabalha enquanto eu chupo, minhas mãos acariciando suas coxas.

— Summer. — ele engole em seco, quase perdido. — Pare de brincar.

— Estou começando a entender seu apelo por me fazer implorar. — murmuro sorrindo.

Ele me pega pela nuca com uma mão e o outro braço desce para minha cintura, me segurando firme e me erguendo até estar em seu colo de novo. Ele não me avisa, apenas coloca minha calcinha pro lado e me penetra de uma vez. Minha cabeça tomba para trás em um grito rouco.

— Espertinha. — ele diz no meu ouvido.

E nós começamos a nos mexer, sem pressa. Ele vai fundo e eu o aperto com minhas coxas. Ele desce a boca pra meu pescoço e meus mamilos e eu arranho suas costas e puxo seu cabelo.

Qualquer um pode passar por aqui e nos ver. E isso torna tudo mais sujo e provocante.

Nosso cheiro está espalhado por todo o carro, nossos gemidos soam abafados. Ele vai mais fundo, as mãos agora em minhas nádegas, meus dedos em seus ombros me empurrando para baixo. E eu explodo. Em cores e idiomas que eu nunca tinha visto antes.

James vem junto. Posso sentir a tensão em seu corpo enquanto ele goza, o rosto enterrado em meu pescoço, até seu corpo relaxar.

– Amanhã. – ele sussurra ainda ofegante. – Eu e você. Na praia.

Meu cérebro demora um pouco para me livrar da névoa pós orgasmo e entender o que ele está falando.

– Mas é um local público.

– Sim. – ele diz e eu posso sentir o sorriso dele mesmo que ainda não consiga ver.

– James, eu não sei...

Ele me interrompe colocando um dedo nos meus lábios e me olha, a escuridão de seus olhos refletindo um brilho ousado.

– Te busco aqui às 8am.

E eu concordo. Porque estou começando a perceber que não consigo dizer não quando ele me olha assim.


Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Illicit AffairsOnde histórias criam vida. Descubra agora