Havíamos combinado que assim que despertássemos, iriamos para a cabana de papai na floresta, onde ele havia escondido Eleven no ano passado, mas antes eu precisava tentar entrar em contato com Jim e Steve para me certificar de que eles estavam bem. Estávamos sem contato há bastante tempo e apesar da situação ser realmente preocupante, quero mostrar-lhes que estamos bem.
Uso o telefone do portão da casa dos Wheeler e disco primeiramente o número de casa, mas ninguém atende. Então, começo a discar o número do departamento de polícia e Flô é quem atende, mas diz que papai ainda não deu as caras por lá. Então, disco o número da casa de Steve, que também ninguém atende e por fim, disco o número da sorveteria e para variar, não há retorno.
- Ninguém atende! Nem papai, nem Steve! – eu digo, irritada. – Tente contato com Dustin! – peço aos meninos, mas também é em vão. – Não é possível! Onde eles estão? – a minha preocupação começa a triplicar e sinto meu coração prestes à sair do peito.
- Mia, eles sabem se cuidar! No momento os alvos fáceis somos nós se continuarmos aqui. Nós temos de ir à cabana! – Jonathan diz e todos concordam. Eleven ainda está exausta! A quantidade de poderes que ela precisou usar ontem a deixou com a bateria arreada e isso era algo que apenas aumentava a minha preocupação.
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Assim que chegamos peço para que ela vá tomar um banho e colocar uma roupa limpa e também, para descansar mais um pouco. Minutos depois uma discussão começa.
- Ela precisa tentar encontrar Billy... tentar descobrir o que é a origem! – Nancy diz.
- Ela precisa descansar! Está esgotada! – eu a repreendo.
- Ela consegue fazer! – Max diz.
- Nunca disse que não consegue, eu disse que ela está cansada e precisa descansar para recuperar sua força. – Dessa vez, repreendo Max.
- Mia está certa! – Mike me defende.
- Você só está dizendo isso porque quer Eleven só para você! – Max diz à Mike.
- O que? É mentira. Eu não a quero só pra mim! – ele se defende.
- Nisso ela está certa, Mike. – ele me olha como se sentisse traído.
- Eu não a quero só para mim. Isso é... preocupação, porque eu a amo! – ele diz, envergonhado e eu vejo Eleven sair do quarto.
- Eu consigo. – todos nós a olhamos.
- Tem certeza? – eu pergunto.
- Sim. Eu consigo! Quero tentar uma coisa que acho que pode funcionar. – eu a olho, preocupada.
- O que? – eu pergunto.
- O mesmo tipo de comunicação que fiz com a minha mãe. – ela diz e eu me espanto, mas antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ela tenta me tranquilizar – eu consigo, Mia.