Talvez não tivesse escutado direito, talvez o menor tenha dito algo errado, qualquer possibilidade de erro ou qualquer outra explicação seria melhor do que aceitar o que tivera escutado. Não podia ser mesmo isso certo? Haviam se separado a dois fodidos anos e justo quanto finalmente se encontram, justo quando estavam se reaproximando quando finalmente pensara que poderiam ficar juntos mais merda acontece. Simples assim sua vida era uma merda e pelo visto continuaria a ser.- O que você disse?- Não tinha nenhum problema auditivo lógico, mas não queria, não podia aceitar que isso era verdade. Tudo que queria agora era cuidar dessa moita ambulante, algo que não pudera fazer por dois ferrados anos, mas agora também não poderia o fazer pois o arbusto terá que ir embora certo? Claro que não! Cansou de deixar as coisas simplesmente correrem como querem.
-E-Eu.. Katchan e-eu... Vou ter que ir e-embora- Por mais que quisesse espancar esse alface nesse momento, sabia que não era culpa dele, mas e daí? Quem caralhos disse que ele deveria só aceitar assim do nada!- Katchan me d-desculpa p- por favor e-e...-Não sabia o que fazer, pela primeira vez na vida, não sabia como agir. Fora pego de surpresa, sim, sim, tudo estava bem, estava incrivelmente bem, e agora isso? Não pode deixar as coisas terminarem assim e nem vai!
-Deku Vamos para casa, temos que conversar melhor- Viu olhos esmeraldas lhe encararem assustados, não o julgava, talvez até si mesmo se assustaria demasiado com o tom de voz que usou. Estava totalmente puto, sim como não ficar? Não conseguia entender por que o universo insistia tanto em separa-los?!
-Katchan e-eu... Eu n-não p-posso- Sua vontade agora de espacar esse alface ambulante só amentava, que infernos ele estava falando agora?!
Seus olhos transbordava raiva, mas a mais pura verdade é que estava com medo, sim muito medo seu coração estava despedaçando aos poucos não podia perder o menor mais uma vez sabia o quanto aquilo seria difícil, e sabia que para o esverdeado estaria mais difícil ainda, não conseguia entender as merdas que acontecia em sua vida. Olhou para o céu em busca de algo, inspiração talvez? Ou quem sabe um meio de resolver essa situação sem se machucar, sem machucar aquela moita que tanto ama.
-Deku?- Se não podia impedi-lo de partir- Que tal agente se divertir um pouco?- Poderia ao menos garantir que o faria feliz enquanto ainda podia- Vamos assitir aquela série que tu gosta- Iria aproveitar ao máximo o pouco tempo que os resta- Não sei o nome daquela merda- Faria desses momentos inesquecíveis- Anda arbusto do caralho tá esperando o que em?- Iria garantir alguns sorrisos impagáveis para si mesmo.
- T-tudo bem!- Talvez estivesse sendo egoísta, sim sabia que estava sendo demasiado egoísta, mas quem liga? Não estava errado em querer o ter só para sí certo? Certo!
UMA SEMANA DEPOIS
Já fazia dois dias desde que virá o alface pá última vez, as coisas estavam estranhas, já sabia o por que. Faltava apenas uma semana para que a moita fosse embora, sim somente uma semana, já sentia o esverdeado se afastar de si parecia querer fazer de tudo para que não o machucasse. Mas nada adiantaria afinal já estava machucado, já estava sofrendo, e essa merda toda somente o afetava mais.
Estava irritado demasiado, não sabia o por que, vinha sendo assim nos últimos dias, estava puto com tudo e todos, afinal quem caralhos não estaria? Toda essa merda acontecendo e ainda queriam que ficasse tranquilo? Só queria mesmo tacar o foda-se e quebrar a cara de todos na base da porrada mesmo! Que se foda não é?
Teria que encontrar o alface, já estava atrasado muito atrasado, mas tava pouco se fudendo, seguiu pelo vão rumo ao banheiro seu quarto por algum milagre estava arrumado, passou pelo mesmo logo adentrando o vão do banheiro. Tomou um banho rápido e frio, afinal o mesmo odiava banho quente não sabia ou melhor não entendia como alguém conseguia tomar um banho com água nessa temperatura, dez minutos depois já estava arrumado, nada demais uma camisa de manga preta colada sem estampa, uma calça branca rasgada nos joelhos e um tênis tbm preto, o básico para si.
Pegou suas chaves saindo em seguida, demoraria cerca de cinco minutos para chegar ao local marcado. Seu celular tocou, acabara de receber uma mensagem, "Estou te esperando ❤" apressou o passo, precisava mais do que tudo se resolver com ele antes de novamente perdé-lo, claro que aquela moita do caralho dizia que não iria perdé-lo mas era isso que sentia toda vez que pensava no assunto.
Já havia chegado ao local, avistou o esverdeado o esperando do outro lado da rua ele estava lindo como sempre afinal tem como ele não ser?!. Ia atravessar mas o mesmo fez sinal para que o esperasse, e lá estava ele com aquele fodido sorriso do caralho que acabava com a merda do seus coração.
Seus olhos se encontraram, esmeraldas nós carmesins, carmesins nas esmeraldas, estavam tão perdidos naquela bolha intensa que se formou entres ambos, que nem notaram a cena que aconteceu ao redor.
Tudo fora muito rápido, ele estava vindo em sua direção, mas pouco antes de alcançá-lo viu o corpo do menor ser arremessado com força ao chão, seu corpo paralisou, olhou para o pequeno corpo daquela moita que tanto amava que agora se encontrava estirado no chão havia sangue, sangue até demais. Não conseguia acreditar no que via, correu até o local o carro já tinha sumido, uma multidão se encontrava a sua volta, mas nada daquilo importava, pois seu coração estava morrendo naquele momento e também sí próprio no instante em que constatou seu amigo, aquele que tanto ama, aquele alface de merda desacordado no chão. Agora sim, tinha certeza que o havia perdido para algo que não teria mais volta, não sabia o que fazer, apenas chorava rios transbordava tanto dos seus olhos quanto do seu coração, uma dor enorme se apossou de si, gritava em desespero enquanto segurava o corpo daquela moita ambulante inerte em suas mãos.
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Me salve?
FanfictionIzuku sofreu muitas agressões e abusos quando criança isso somado, a morte do seu pai, acabou levando o garoto a entrar em uma depressão profunda. Três anos depois Deku se muda com sua mãe aparentemente recuperado, quando se encontra com seu antigo...