08 ━━ you're laughing?

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você está rindo?

A luz intensa e chamativa da lua já enfeitava o céu escuro que pairava sob o imenso castelo de Hogwarts

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A luz intensa e chamativa da lua já enfeitava o céu escuro que pairava sob o imenso castelo de Hogwarts. O toque de recolher dos alunos já havia acontecido uma hora atrás, e todos os alunos estavam em seus respectivos dormitórios, imersos em um sono profundo causado pela exaustão de um dia escolar, quer dizer, quase todos os alunos.

O único barulho a preencher o dormitório das quatro primeiranistas sonserinas eram o som de suas respirações pesadas, e ocasionais roncos vindo de Daphne Greengrass. Se certificando de que todas as colegas estavam apagas, Rose deslizou para fora de sua própria cama, se colocando sob as pontas dos pés para esgueirar até o lado de fora do quarto.

A garota colocou sua pelúcia, Narizinho – nome dado por Rose de um ano após ver que seu nariz era rosa –, embaixo do travesseiro, pois se um dia as meninas visse, tinha certeza que seria motivo de zombaria pelo resto do ano letivo. Narizinho era um coelho branco felpudo com um vestidinho rosa feito a mão por sua mãe, tinha sido presente de Bill quando ela fizera um ano de idade, desde então jamais passou uma noite sem dormir com ele. Narizinho tinha cheiro de casa.

Rose colocou sua capa negra com o brasão da Sonserina sob o pijama rosa claro e enfiou a varinha no bolso da mesma, saindo de forma sorrateira do quarto. Pensou em ir acordar Louis para acompanha-la em sua jornada daquela madrugada, já que não estava tão segura para ir sozinha, mas o garoto estava tão exausto naquele dia que ela preferiu deixa-lo descansar.

Lumos – ela sussurrou após pegar a varinha das vestes.

Ela correu até o dormitório masculino e entrou de fininho no quarto de Draco Malfoy. Ele dividira o quarto com Louis, o último citado dormia como uma pedra, seus lábios entre abertos deixavam o som de um ronco sair por eles, fazendo Rose pensar em usar isso para zombar dele mais tarde. A ruiva se encaminhou até a cama de Draco e balançou seus ombros.

– Vamos lá, bela adormecida, acorde!

Draco se remexeu entre os lençóis de seda antes de realmente abrir os olhos, ele teve que piscar diversas vezes para se acostumar com o brilho que saía da ponta da varinha dela, ainda grogue de sono. Ao finalmente conseguir estabilizar a visão, ele soltou uma exclamação em desaprovação ao ver a ruiva ali.

– O que diabos faz aqui, Weasley? – perguntou sentando-se na cama.

– Você vai me acompanhar até a sala do Quirrell – ordenou Rose.

– Você está louca? – arregalou os olhos. – Nem ferrando.

Draco deitou-se novamente e ficou de costas para a ela. A garota respirou fundo, questionando se chamar Blaise Zabini era uma opção melhor. Rose olhou para a cama do garoto em questão, ele estava de bruços e com um braço pendurado para fora da cama, a Weasley podia jurar que tinha o visto babar. Theodore Nott, na outra extremidade do quarto, se mexeu um pouco por conta dos sussurros proferidos, mas esse último nem seria cogitado como opção. Por fim, Rose puxou Draco pelos ombros, o forçando a ficar de barriga para cima.

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