A família Weasley sempre foi bastante conhecida no mundo bruxo, uma das únicas famílias puro-sangue que ainda restava na comunidade, porém também chamados de traidores de sangue por suas afeições pelos trouxas, nascidos trouxas e mestiços, contudo...
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A tão esperada volta as aulas de Hogwarts e o primeiro ano de centenas de alunos havia finalmente chegado e com ela vinha toda o nervosismo e ansiedade que as crianças de onze anos cultivavam por finalmente terem o prazer de estudar magia. Para Rose Weasley, a garota primogênita de Molly e Arthur, não era diferente.
A pequena garota de cabelos avermelhados sentia a ansiedade se alastrar por todo seu corpo e alma, ela finalmente estava prestes a desfrutar feitiços e poções, coisas que teve de ouvir seus quatro irmãos mais velhos falando sobre todos esses anos. Sua mão apertou firmemente a barra de metal de seu carrinho, apressando-se para alcançar o resto de sua família.
— ... cheio de trouxas, é claro... — Rose ouviu a mãe reclamar e se virou para ela. — Agora, qual é o número da plataforma?
— Nove e meia — Ginny respondeu. — Mamãe, não posso ir...
— Você ainda não tem idade, Ginny — Rose a interrompeu, sabendo que sua mãe logo se estressaria, a menor a olhou com uma expressão triste, mas resolveu não argumentar.
— Agora fiquem quietas — Molly ordenou, enquanto a família parava perto de uma coluna, tal ficava entre a plataforma nove e dez. — Está bem, Percy, você vai primeiro.
Percy, o terceiro filho da linhagem de Arthur e Molly Weasley, o queridinho e certinho da família. O garoto mais velho deu passos confiantes em direção às plataformas nove e dez. Rose o observou, ano retrasado acompanhou Fred e George para seu primeiro ano, no intuito de saber como iria chegar a plataforma 9 ¾ sem dificuldade.
Assim que Percy finalmente chegou a coluna que dividia as duas plataformas, um grupo de trouxas invadiu seu campo de visão, impedindo-a de conseguir ver seu irmão completar a tarefa.
— Turistas idiotas — Rose reclamou, fazendo com que Molly a olhasse com repreensão.
— Fred, você agora.
– Eu não sou Fred, sou George – o garoto retrucou, Rose o olhou confusa ao ouvi-lo, poderia jurar que era Fred. – Francamente, mulher, você diz que é nossa mãe? Não consegue ver que sou o George?
— Desculpe, George, querido.
– É brincadeira, eu sou o Fred – o ruivo falou, dando um olhar brincalhão para a mãe e se adiantando para ir até a mesma coluna que Percy passara.
A mãe das crianças balançou a cabeça negativamente, dando graças a Merlin por ter alguns meses de sossego durante o período de aulas.
— Ande logo, Fred! — George gritou e segundos depois Fred desapareceu diante dos pares de olhos.
Agora foi a vez de George, o gêmeo seguiu os passos dos outros irmãos e repetindo o mesmo ato que ambos.
