A família Weasley sempre foi bastante conhecida no mundo bruxo, uma das únicas famílias puro-sangue que ainda restava na comunidade, porém também chamados de traidores de sangue por suas afeições pelos trouxas, nascidos trouxas e mestiços, contudo...
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– Então você simplesmente perdoou ela? – indagou Harry, lançando um olhar desconfiado para Rose.
– Uh-hum – a ruiva murmurou, estirada na cama de Ron.
Rose tinha se dirigido até lá logo após se arrumar. Ron e Harry não tinham sido nada discretos ao mencionar a senha para o quadro da Mulher Gorda no dia anterior, então Rose guardou a informação. Após Harry revelar sobre a capa de invisibilidade que ganhara, Rose prontamente compartilhou o ocorrido entre ela e Parkinson.
– Sem azarar ela? – perguntou ele, descrente do que ela contara.
– Sem azarar ninguém.
– Nem mais socos ou tapas? – foi a vez de Ron perguntar.
– Nem um puxão de cabelo.
– Quem é você e o que fez com a minha irmã? – questionou Rony, colocando a mão na testa da ruiva para verificar se ela estava bem.
– Deixe de ser bobo – murmurou, afastando a mão do garoto. – Eu não sou rancorosa, apenas perdoei ela.
– Sei – concordaram Harry e Ron em uníssono.
Antes que pudessem continuar a conversa, a porta do dormitório se abriu abruptamente e Fred e George irromperam com entusiasmo. Harry rapidamente ocultou a capa de invisibilidade. Por enquanto, não desejava compartilhá-la com mais ninguém além de Rose e Ron.
– Feliz Natal!
– Ei, olhe só, o Harry ganhou uma suéter Weasley também!
Fred e George estavam trajando suéteres azuis, um com um grande F e o outro com um G.
– Mas a do Harry é melhor do que a nossa – comentou Fred, erguendo a suéter de Harry. – Ela com certeza capricha mais se a pessoa não é da família.
– Por que você não está usando a sua? – perguntou George. – Vamos, vista logo, elas são ótimas e quentes.
– Detesto cor de tijolo – lamentou-se Ron, desanimado enquanto colocava a suéter.
– Pelo menos você não tem uma letra na sua – comentou George. – Ela deve pensar que você não esquece o seu nome. Mas nós não somos burros, sabemos que nos chamamos Gred e Feorge.
– Você dormiu aqui? – perguntou Fred, observando a irmã e sentando-se ao lado dela.
