HIATUS - Relembrando o amor (ShikaIno, ShikaTema)

Capítulo IX

~Ino narrando~

A madrugada está fria, mas sinto meu corpo se incendiar e um arrepio o tomar por inteiro. Suas mãos percorrem minhas pernas, contornando minhas coxas e apertando-as com força, então sinto um toque forte em minha cintura, subindo para meus peitos. Espera! Ele está usando as sombras? Rio sacana. Um gemido baixo, mais parecido com um sussurro, sai de minha boca, mesmo que eu tente segurar. Não podemos fazer isso com o Choji aqui, ele pode acordar e nos flagrar.

Penso em avisa-lo, mas aperto os meus olhos com força, ainda fechados, temendo abri-los e perceber que tudo não passa de um sonho, de novo. Já sei! Vou apenas falar, não preciso abrir os olhos, certo? Hm... um novo gemido escapa, ele realmente sabe como me satisfazer apenas tocando meu corpo.

Ino: Shika... – chamo seu nome em um gemido sôfrego. Sem resposta, tento de novo – Ei, moreno. Temos que ter cuidado, Choji pode nos ouvir – digo baixo, com os olhos fechados, e depois mordo o lábio inferior, tentando me silenciar.

Shikamaru: Fica tranquila loira, eu tapo sua boca, huh? – e então sinto suas sombras subindo ainda mais.

Ino: Shika – digo sentindo as sombras pelo meu pescoço, chegando perto da minha boca, ele então a toca e antes de apertá-la sinto-o puxando minha calcinha para o lado e lambendo minha intimidade – ah! Shika!! – gemo alto e então sua sombra aumenta a pressão em minha boca, me calando.

~Shikamaru narrando~

Estava dormindo tranquilamente, até que ouvi alguém me chamando. Ah não, já está na hora de levantar e continuar a missão? Vou enrolar mais um pouco, não estou nem um pouco a fim de levantar agora.

Me remexo no futon e ouço me chamarem de novo, mas agora um pouco mais alto. Talvez Ino já esteja ficando irritada, mas ela sabe que eu sou um preguiçoso nato. Me espreguiço e abro os olhos lentamente, me sentando em seguida.

Porém, olho para o lado e vejo que não deve passar de 3 da manhã e os dois companheiros de time estão deitados, dormindo. Eu estou imaginando coisas agora? Respirei fundo, me preparando para deitar novamente, quando ouço meu nome sendo chamado baixinho.

Ino: Shika.... – puta que pariu! Ela está sonhando comigo? – Ei, moreno – ouço meu apelido saindo de sua boca como um gemido e sinto meu coração palpitar. E agora? Eu fico quieto? Eu acordo ela? Eu fico vendo o que ela vai falar? Não... ela certamente ficaria com vergonha se pensasse que eu poderia ter ouvido.

Decido que o melhor é esfriar a cabeça fumando um cigarro fora da caverna, me levanto do futon e me dirijo para minha bolsa, procurando meu maço e o isqueiro. Os encontrei no fundo da mochila e rumei em direção a saída dali. Saber que Ino está sonhando comigo, e um sonho pervertido ainda por cima, gemendo meu nome, faz com que eu queria acorda-la e foder agora mesmo.

Ino: Ah!! Shika! – gemeu alto e meu corpo paralisou. Porra, que tesão. Me virei para fita-la uma última vez antes de sair da caverna, mas o que encontrei me travou: ela acabara de acordar, e seus olhos estão fixos no meu, sua boca rosada entreaberta, ofegante.

~Ino narrando~

Shikamaru rodeou a língua pelo meu clitóris e senti meu corpo tremer. Ele me chupa com destreza, sinto meu ápice se aproximando. Senti seu dedo em minha entrada, tencionando entrar, mas não sem antes me torturar com a expectativa, enquanto se demora ali, passeando por minha lubrificação.

Então sem aviso, me penetrou com seu dedo, fazendo movimentos rápidos de vai e vem. Puta que pariu. Arqueei minha cintura, gemendo alto novamente, caralho Ino! Se controla, senão a brincadeira vai acabar.

Sinto mais um dedo me preencher, agora mais rápido ainda, e o moreno não cessa os movimentos de sua língua, que castiga o meu clitóris com a sucção que ele faz. Meu corpo dá um espasmo, em seguida mais outro. Passei minha mão no ar, tentando encontrar o Nara e segurar em seus cabelos macios, preciso descontar meu tesão em alguma coisa, meu lábio inferior já está doendo com as mordidas que dou.

Toco seu couro cabeludo e seguro seu cabelo com força, gemo seu nome sofregamente, então abro meus olhos, quero ver os seus nublados de prazer enquanto me faz gozar, porém ao abrir os olhos não o encontro no meio de minhas pernas, então percebo: minha mente está me pregando peças de novo.

Levantei assustada, com a respiração falha, o peito subindo e descendo rapidamente em busca de oxigênio. Passo a mão pela minha testa e sinto o suor escorrendo ali. Foi tão real... Eu pude sentir seus toques pelo meu corpo, eu gemi em resposta ao prazer que me foi proporcionado. Espera! Eu gemi! Puta que pariu, será que eu falei alto e algum deles acordou?

Passo o olho pela caverna, a minha direita Choji dorme tranquilamente, roncando um pouco alto, suspiro aliviada, mas logo prendo a respiração ao direcionar meu olhar para o outro lado e ver o Shikamaru ali, parado em minha frente me encarando com o maço de cigarros em suas mãos.

Ino: S-shika? V-você está acordado a muito tempo? – pergunto sem querer realmente ouvir sua resposta, pois temo que ele tenha me ouvido gemer seu nome.

Shikamaru: Ino, eu... – disse e deu alguns passos em minha direção – você estava sonhando comigo? – sorriu de lado e senti minhas bochechas esquentarem.

Ino: Não, eu...

Shikamaru: Ino, ino – disse rindo – não precisa mentir, eu ouvi bem – se agachou em minha frente, aproximando seu rosto do meu.

Ino: Você... ouviu? – perguntei com a voz falha, ao vê-lo se aproximar ainda mais.

Shikamaru: Eu ouvi você gemendo deliciosamente – disse rente à minha orelha e pude sentir sua respiração quente – você chamou meu nome sem parar, eu estava te enlouquecendo, huh? – mordeu o lóbulo da minha orelha.

Ino: Hm, Shika – gemi baixo e ele riu, sacana.

Shikamaru: Foi bem assim, hm – gemeu baixo e depositou um beijo em meu pescoço – olha só o que você faz comigo – colocou minha mão sobre seu membro ereto, por cima da calça – só você para me acordar em plena madrugada, literalmente.

Ino: Porra, moreno – apertei seu membro e com a mão livre segurei sua nuca, deixando nossos rostos frente a frente, tocando os narizes – eu não aguento mais.

O puxei para um beijo, um beijo extremamente voraz, quente, cheio de desejo e saudade. Um beijo inebriante que faz minha calcinha umedecer, sua língua travando uma batalha árdua contra a minha, disputando para ver quem domina a situação. As mãos do moreno descem para minha cintura, erguendo meu corpo, me colocando sentada em cima de seu colo. Passei meus braços pelos seus ombros e puxei os cabelos da sua nuca, nos afastamos para recuperar o ar.

Ino: Eu preciso de você, agora! – disse e mordi seu lábio inferior, puxando-o levemente.