Onde Celine e Aidan, se juntam na noite da purificação anual, para poder se vingar dos fantasmas dos seus passados. Mas nenhum deles esperava que suas histórias estariam conectadas esse tempo todo, e eles seriam obrigados a confiar em alguém desconh...
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Eu estava com um macacão preto com um zíper na frente, e a máscara que roubei no dia anterior, ela tinha detalhes em neon pelo rosto, e isso a deixava bem divertida. Por baixo do macacão coloquei um colete à prova de balas, já que não sou burra nem nada.
Onde eu consegui? Não que seja da conta de vocês, mas talvez eu tenha roubado.
As armas eram de meus pais, acho que todos dessa cidade tem pelo menos uma arma em casa. Tirando os moradores de rua, por isso são as principais vítimas do expurgo.
Coloquei duas pistolas no colete junto com bastante refil de balas. E pendurei a AK47 no meu ombro direito, ela estava na vertical sobre o meu corpo.
As botas de couro que eu estava usando faziam um baixo tac tac contra o piso enquanto eu caminhava até a porta para sair da minha casa. O sol já havia se posto. O sorriso que estava no meu rosto era impagável.
A sirene se silenciou a poucos segundos, então fui caminhando pelas ruas até encontrar um carro. Quebrei o vidro do motorista com uma cotovelada e abri a porta me sentando ali dentro, me abaixei um pouco fazendo ligação direta com os fios até ouvir o motor do carro ligar.
- Feliz purificação, idiotas - sussurrei pra mim mesma acelerando o carro e indo na direção do endereço que encontrei dos assassinos dos meus pais.
Eram três casas diferentes, por sorte todas dentro dos limites da cidade. A matança já havia começado, passei por um prédio que estava pegando fogo e um pouco mais para frente, nas paredes brancas da prefeitura estava escrito "Expurgo" bem grande.
Eu estava a uns noventa por hora, quando um doido pulou na frente do carro, senti um solavanco e quando olhei pra trás pelo retrovisor vi ele morto no meio da rua. Umas mortes a mais não fariam diferença né?
E além do mais, foi ele que se jogou.
Estacionei na esquina perto da casa de um dos homens, a luz estava acesa, o que é sinal de que tinha gente em casa.
Abri a porta do carro com força e a fechei do mesmo jeito caminhando até lá com passos firmes, meu coração estava acelerado, e a adrenalina percorria todo o meu corpo, parei na frente da porta e peguei a arma pendurada no meu corpo dando um tiro na fechadura em seguida um chute vendo a mesma se abrir.
- Reginald... cadê você? - falei com um tom de voz divertido adentrando a casa com a arma apontada para frente.
- Que... quem é vo... você? - perguntou uma mulher no canto da sala, ela estava abraçada com um garoto.
