Aos 19 anos, Aurora Scott não tem muitas amizades e nem acredita em coisas bobas, como o amor.
Após três anos morando com seu pai, decide finalmente voltar para sua mãe e seu irmão gêmeo.
Ao tentar surpreender seu irmão, acaba sendo surpreendida pel...
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Acordei e já me lembrei que nessa tarde seria a festinha do Bento, me levantei na maior preguiça e decidi tomar um banho para despertar e começar o dia com um ânimo melhorzinho.
Decidi ficar um tempo relaxando na banheira enquanto escuto música. Não tem nada melhor do que esses momentos de paz ... Se existe ainda não descobri.
Depois do meu momento, aproveitei a manhã com meu irmão e percebi que ele estava mais animado que o normal.
— Arth, você vai comigo no aniversário, né? – perguntei chamando sua atenção.
— Dessa vez não, Luz – me olhou fingindo estar triste — tenho um compromisso com uns amigos – desviou o olhar para o celular — aliás, vou até me arrumar já.
Deu um beijo na minha bochecha e saiu correndo pela escada. Ele tá estranho, não é ruim, parece até mais leve.
Olhei o relógio em meu pulso e percebi que eu também deveria começar a me arrumar já. Subi para meu quarto e separei um vestido florido e um tênis. Não adianta, não consigo usar sapatilha.
Olhei para o espelho e não me senti bonita, mas dá para o gasto e é o que dá no momento. Deixei meus cabelos loiros soltos e passei um perfume, ficando assim pronta pra ir.
Chamei por Arthur mas ele não respondeu, percebi que ele já tinha saído quando não vi seu carro na garagem. Procurei minhas chaves e peguei o presente junto com minha bolsa e logo fui em direção ao carro.
Tentei ligar mais de uma vez e nada dele funcionar, já estava atrasada e eu odeio chegar atrasada nos lugares. Pego meu celular e decido mandar uma mensagem para Daniel explicando meu atraso e a resposta foi de imediato.
Estou indo te buscar. Preciso falar com você antes.
Até penso em recusar a carona para ele não ter que sair da casa dele apenas para isso, mas desisto quando a curiosidade fala mais alto.
Não demorou muito para ele chegar na minha casa. Entrei no carro e ele parecia envergonhado.
— Preciso te pedir um favor – começou a falar depois de um tempo em silêncio — tem uma menina, o nome dela é Greta – essa não é a menina da faculdade? — ela é filha de um dos sócios do meu pai, e eles estão fazendo uma pressão enorme para namorarmos – a bochecha dele chegou a ficar vermelha, deu vontade de apertar — só que eu não sinto nada por ela e eu queria que você fingisse ser minha namorada para minha família e na faculdade quando ela estiver por perto.
Meu queixo foi parar no chão, não por fingir ser a namorada dele, mas sim por ele ter me pedido ajuda pra alguma coisa. Fiquei um tempo em silêncio processando.
