[a família min]

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#Vmin90s 

A risada dos dois era audível em qualquer cômodo da casa, que está vazia, além deles. Jimin ria alto, porque Taehyung aperta forte sua cintura fazendo cócegas.

— Waaah! – gritou feito um patinho e Taehyung parou para rir também e o beijou na bochecha vermelha. — Para, por favor...

— Fofo – brincou e ficou sobre o menor, com um cotovelo de cada lado da sua cabeça. Jimin abriu os olhos cheio de sono, úmidos de tanto que ele riu.

Já é tarde, ambos já vestem pijamas e comeram pizza faz um tempo. Conversaram muito na frente um do outro, ouviram música e Taehyung até recomendou alguns poetas para o namorado.

Namorado.

Jimin não consegue parar de pensar nisso, de pensar que, finalmente, ele tem alguém. Ainda se sente triste, não vai poder espalhar para as pessoas que são um casal, nem apresentar Taehyung aos seus pais, muito menos andar de mãos dadas, contudo, naquela casa, podem ser livres e aproveitar o máximo que puderem.

Está feliz.

— Tê, andei pensando... – voltou a falar. — Quando conseguirmos achar o senhor Min, vamos contar para ele que estamos namorando?

Taehyung levou a mão aos cabelos do menor, passando entre os dedos, alisando seus fios com carinho, enquanto observa seus olhos se fecharem toda vez.

— Claro, ele é meu amigo – respondeu sorrindo. — Porque?

Deu ombros, não era uma pergunta tão importante. — Você parece muito calmo para quem perdeu o amigo...

É verdade, de fato, o que aumenta as desconfianças nas ruas e na universidade. Taehyung não fala de Yoongi com outros professores e nem com alunos, não parece sentir falta do homem, mas ninguém percebe, que mesmo tendo um carro e dinheiro, ele optou por andar no Chevrolet do amigo, por sentir falta dele.

— Sou bom em manter as aparências. - sorriu. — Nasci nesse meio, Jimin. Sei bem quando um alvo é para morrer e outro não, e Yoongi não vai morrer tão cedo, a família Min é muito perigosa, até para os bandidos, ninguém se mete com eles - disse ao alisar os cabelos do menor para trás. — Ele está vivo é o que importa. Estamos chegando na conclusão, Soojin está me ajudando.

— Eu também quero ajudar - murmurou fazendo um bico, com a voz sonolenta e Taehyung sorriu. — Quando for encontrar os bandidos, me leva com você.

Negou com a cabeça e o beijou na ponta do nariz. Jimin riu e Taehyung percebeu que o rapaz tem uma covinha diferente na bochecha. Não costumam ficar tão perto um do outro por tanto tempo.

— Irei resolver tudo sem a sua ajuda. Você já tem seus problemas. Aliás, como estão as coisas na loja?

— Bem, meu chefe é um senhor bonzinho e ele diz que eu lembro o filho dele. - bocejou alto. — Quando pedi as férias, ele disse "então vou fechar a loja até você voltar, não gosto de ficar sozinho".

Taehyung riu. — Então está de férias? - o outro afirmou com a cabeça. — Quanto tempo?

Levou os dedos rosados e fofos até os olhos e fez "três" com eles.

— Três semanas.

Taehyung queria filmar Jimin dentro daquela casa. O rapaz se comporta tão diferente, como uma flor, como uma fada. Quanto mais eles ficam juntos, mais Jimin é ele mesmo e isso o deixa brilhando. Bonito como seus poemas.

Levou seus lábios aos dele, por um breve segundo e Jimin ficou vermelho.

— A gente pode conversar sobre o que aconteceu hoje mais cedo? Sobre o que a gente fez?

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