Capítulo 09 - Singeleza

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Notas do autor

Olá meus xuxus queridos, olha quem finalmente está atualizando a historia.

Eu sei que faz tempo gente, mas tipo, é a primeira vez que estou postando duas fic ao mesmo tempo, por isso estou apanhando para mantê-la com atualização certinhas, já estava difícil quando meu pai adoeceu, agora que a inspiração travou, está ainda mais complicado, por isso peço paciência comigo.

Mas chega de falar, espero que gostem do capítulo e eu acho que está mais leve que o passado.

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A mansão Stark estava estranhamente silenciosa naquela manhã fria de sábado, mas a dona da casa preferia assim. À noite de anterior foi difícil. Tony chorou por longas horas, e quando finalmente conseguiu controlar as lágrimas, devido a um calmante, os patriarcas Stark pediram uma pizza porque queriam mimar o filho, e cercá-lo de carinho.

A ideia funcionou por um tempo.

Os três se refugiaram no quarto do casal, Tony deixou que os pais o tocassem, apesar de se assustar com alguns toques inesperados e se retrair em alguns momentos, ele se aconchegou entre os dois na cama king size do casal. Howard e Maria estavam satisfeitos por terem conseguido fazer com que o filho comesse, mas isso mudou quando ele começou a vomitar o pouco que tinha conseguido engolir; as emoções fortes que sentiu durante a semana fizeram com que Tony tivesse febre de trinta e oito graus. Devido ao mal-estar, o jovem Stark demorou a dormir e quando conseguiu, o sono não foi bom. Foi perturbador e cheio de pesadelos, que o fazia contorcer-se na cama, e sempre terminava em lágrimas.

Howard desmarcou todos os seus compromissos do dia, não iria deixar a esposa e o filho sozinhos. Maria ia de hora em hora em seu quarto, para verificar se o seu "pequeno bebê" estava ainda dormindo, e se respirava sem dificuldade. Durante essas visitas, ela passava um bom tempo zelando pelo sono do filho, que estava encolhido em meio a um mundaréu de lençóis, que era a sua cama. Maria também media a sua temperatura, com medo de que a febre voltasse a importunar.

Sons de leves batidas chamaram a atenção da matriarca, ela olhou na direção do barulho e encontrou Bucky parado na porta, com uma expressão preocupada no rosto. Maria deduziu que: Howard deve ter contado da noite difícil que eles tiveram. A senhora Stark sorriu docemente para o jovem, em seguida se levantou da cadeira ao lado de sua cama, onde Tony dormia tranquilamente, e foi até ele. Ela tinha um grande apreço por Barnes. Afinal, foi por causa dele que conseguiram salvar a vida de Tony. Além do mais, ele era uma boa companhia para seu filho, e, não importava o clima ou o horário, ele sempre estava disposto a ajudar Tony. Sem falar que era um dos poucos que conseguiam tirá-lo, por algumas horas, da melancolia que o cercava.

– Como ele está, senhora? – Bucky questionou, preocupado.

– Bem melhor, querido, foi apenas um grande susto – a mais velha avisou, aliviada e feliz por seu filho ter um excelente amigo, como Barnes.

– Tem alguma coisa que eu posso fazer? – o jovem perguntou, gentilmente, observando como a mulher à sua frente estava cansada.

– É muita bondade da sua parte, mas não precisa fazer nada... Quer dizer, continue ao lado do meu filho, como tem feito durante todos esses meses, e cuide dele quando eu não poder – Maria suplicou.

– O Tony é meu amigo, senhora, eu iria cuidar dele mesmo se não tivesse pedido – Barnes avisou.

– Você é um doce, Bucky! Agradeço a Deus todos os dias por ter te colocado nas nossas vidas – a senhora Stark expôs, segurando as mãos do jovem à sua frente, seus olhos estavam marejados. – Se não fosse você, nós teríamos perdido o Tony. Não conseguirei nunca descrever o tamanho da gratidão que sinto por ter salvado a vida do meu único filho. De todo o meu coração, muito obrigada! – ela agradeceu, com sinceridade, por Bucky ser o tipo de pessoa que se importava com o próximo. Algo tão raro no mundo nos dias de hoje.

Mil Pedaços de VidroOnde histórias criam vida. Descubra agora