|CAPÍTULO 4|

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Roronoa Zoro

Estávamos a meia hora procurando o retardado do Luffy. Ele deve ter aprontado alguma coisa, a cidade está cheia de marinheiros. Estamos sendo os mais cautelosos possível.

-Já conseguiu farejá-lo, Chopper?

-Ainda não Zoro. Não! Espera, senti o cheiro dele... E de outra pessoa.

Eu e a bruxa nos entreolhamos e seguimos Chopper. A cada passo que eu dava, era um pulo que meu coração dava, não tenho ideia do que tá acontecendo. Será se vou morrer?

Continuamos nos esgueirando nas paredes e Chopper dizia que estávamos perto do cheiro dele.

-Só mais um pouco, Nami. E aí você vai poder bater nele.

Olhei de volta pra ela e fiquei com medo, a bruxa sabe assustar as pessoas quando fica com fogo nos olhos.

-ZORO! NAMI! CHOPPER! ESTOU AQUI.

Olhei na direção da voz do Luffy e vi que ele estava com uma mulher, a mesma deu um tapa na cabeça dele e falou algo que não pude ouvir.

Paramos a três metros de distância deles. Meu coração entrou em descompasso, meu estômago estava se revirando, a ansiedade tomou conta do meu corpo. Não podia acreditar. Não podia ser ela na minha frente. Faltava pouco pra eu ver seu rosto, sua cabeça estava baixa.

-Luffy me dê um bom motivo pra eu não te bater.

-Nami consegui uma nova companheira, o nome dela é Taki e ela é uma ninja.

A mulher que estava com Luffy finalmente levantou a cabeça, eu não podia acreditar no que meus olhos estavam vendo.

Meu coração parou e logo em seguida voltou a bater muito forte, estava quase certo que ia morrer de infarto.

É ela!

Ela está bem na minha frente.
A garota misteriosa de três meses atrás, que agora tem um nome: Taki.


Taki Auditore

Luffy viu três de seus companheiros e me disse pra irmos até eles. Só que ele não é nem um pouco discreto, ele logo soltou um grito chamando a atenção deles e se alguém da marinha estivesse perto teriam escutado. Bati nele e mandei ficar em silêncio pra não chamar mais atenção.

De repente eu comecei a suar frio, minhas mãos começaram a tremer e as borboletas na minha barriga voltaram, meu coração estava acelerado. Automaticamente meu rosto começou a esquentar e nem é de raiva, estou com vergonha? Mas vergonha de que? Minha sorte é que estava com a máscara no rosto e eles não podiam ver o rubor em meu rosto.

Quando paramos tudo o que eu estava sentindo duplicou, Luffy me apresentou e estava na hora de parar de vergonha, eu sou Taki Auditore, uma ninja. Não tenho medo e nem motivos pra manter minha cabeça baixa.

E sem mais delongas olhei pra frente.

Ele!

O dono dos olhos enigmáticos está bem na minha frente. Nos encaramos como no dia em que esbarramos, eu não escutava nada ao meu redor, era como se fosse só eu e ele ali. E eu pensei que nunca mais ia vê-lo. Não posso me deixar levar por esses olhos.

Entre Máscaras E BandanasOnde histórias criam vida. Descubra agora