|CAPÍTULO 6|

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Taki Auditore

Com certeza Roronoa Zoro faz parte de uma tripulação bem doida. Qual é a daquele esqueleto? Eu preciso aprender a controlar a minha raiva ou vou acabar sendo expulsa desse navio.

Estava em cima do mastro mas consegui ouvir a conversa deles. Era engraçado o jeito que eles conversavam, pelo que consegui entender, três deles ficaram com medo de mim: Chopper, Usopp e Brook.

Depois de uns minutos Roronoa saiu da cozinha. Ele parecia com raiva, talvez ele não gostou da forma que eu falei com seu companheiro. Acho que minha reação foi inesperada.

Raphael teria rido da situação inteira. Ele ama quando as pessoas sentem medo de mim, só nunca entendi o motivo. Ele fala que eu fico possessa de raiva e que falta pouco pra sair fumaça do meu nariz. O que será que aquele maluco fazendo agora? A saudade bateu e o coração apertou, meu objetivo é perigoso, mas o dele me deixa morta de aflição.

Permaneci lá em cima por mais ou menos uma hora e depois fui para o quarto onde ia ficar até que chegasse na próxima ilha.

-Caceta, eu tô fedendo.- comentei pra ninguém ouvir e mais uma vez lembrei do meu estimado amigo.- Se aquele doido estivesse aqui, ele já teria me jogado no mar mandando que eu banhasse porque estaria juntando mosquito.

Continuei conversando sozinha enquanto pegava uma roupa e uma toalha. A arqueóloga não tinha me falado onde ficava os banheiros, quando perguntei do quarto então teria que me virar para achar.

-Merda de navio grande.

Resmunguei e percebi que vinha alguém. Meu coração deu um pulo e minha barriga se encontrava com as borboletas.

-Precisa de ajuda?- meu corpo se arrepiou por inteiro ao ouvir a voz grave e rouca atrás de mim.- Quer chegar a algum lugar?

Me virei para ele e não imaginava que ficaria toda desconcertada ao vê-lo tão perto de novo. Nossos corpos estavam a centímetros de distância.

-Quero tomar banho mas não acho o banheiro. O navio é muito grande.

-Sim, Franky fez um labirinto aqui.

-O ciborgue que construiu o navio?- ele assentiu com a cabeça.- Tô impressionada, ele fez um bom trabalho.

-Acabei de sair do banheiro, seguindo por esse corredor na quarta a esquerda você acha o banheiro.

-Seu capitão me disse que você é perdido. Será se devo confiar?- Minha intenção era parecer séria, mas ele fez uma cara de confusão tão fofa que não me contive. Comecei a rir.- É brincadeira, obrigada e desculpa ter assustado seu companheiro.

Segui pelo corredor sem olhar pra trás. Abri a porta que ele tinha me falado e não era o banheiro, era o quarto do Usopp, ele achou que eu tinha ido lá para pegar um demônio e se tremeu todo. Depois de convencê-lo de que queria saber onde era o banheiro, ele me disse e era longe de onde o espadachim tinha me falado.

A água morna escorria pelo meu corpo e Roronoa percorria por meus pensamentos. Ele é sério e não se deixa levar por besteiras, apesar de nunca ter visto ele sem camisa sei que ele tem um corpo forte. Lembrei quando caí em cima dele e de agora a pouco, quando nossos corpos quase se enconstaram. Um leve rubor apareceu em meu rosto, por que raios eu estou corando? Roronoa tem um poder sobre meu corpo que não consigo entender, se continuar desse jeito ele vai tirar todo o meu foco e não vou conseguir salvar Tobi.

Entre Máscaras E BandanasOnde histórias criam vida. Descubra agora