A estudante exemplar, Park Chaeyoung, se vê em desespero após perceber que deveria adicionar algo mais interessante na sua ficha para poder ter mais chances de entrar na melhor universidade da Austrália.
O que não esperava era que seu caminho se cr...
Lá vamos nós com mais um capítulo fresquinho saído do forno. A playlist tá na Bio. Não esqueçam da estrelinha. Boa leitura a todes!
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Eu nunca quis tanto quebrar um despertador com uma marreta na minha vida como eu tô querendo nesse exato momento.
Minha ressaca de ontem tá mais pra mental do que de bebida, já que a noite anterior foi regada de situações inusitadas. E o som ensurdecedor do despertador não está ajudando em nada com a dor de cabeça que insiste em continuar me atormentando, mesmo tendo tomado meus remédios.
Finalmente levantei da cama, onde fui direto pro banheiro fazer minha higiene matinal e tomar meu banho. Já pronta, desço as escadas em direção a cozinha, encontrando um pai animado e um irmão tão quebrado quanto eu.
- Que caras são essas, em? - comenta meu pai, assim que eu e meu irmão começamos a comer nossas panquecas calados - Parece até que encheram a cara ontem e tão de ressaca.
- Tá mais pra ressaca moral mesmo. - murmura Jimin.
A ideia era só pra passar despercebido, mas meu pai conseguiu ouvir muito bem, e sua cara foi de animada a preocupação de pai coruja.
- Aconteceu alguma coisa, filho? - perguntou num tom baixo.
Jimin parece se ligar que nosso pai ouviu o que disse, e ficou nervoso.
- É...nada demais...- diz, meio desnorteado, começando a comer mais rápido.
Mas meu pai não desiste. Pelo contrário. A forma como meu irmão reagiu ao seu questionamento só o deixou ainda mais atento.
- Tem certeza? - perguntou novamente.
Meu irmão apenas concorda com a cabeça, já que estava de boca cheia tentando engolir o resto da panqueca. Vale acrescentar que ele olhava pra todos os lados, menos pro papai.
Dava pra sentir o nervosismo dele daqui.
- Olha, filho, você sabe que pode falar comigo sobre qualquer coisa, né? - meu pai tenta mais uma vez, falhando logo depois.
- Acabei! - meu gêmeo avisa, quase aos gritos, se levantando da cadeira da cozinha - Vou te esperar no carro.
E assim ele some numa velocidade absurda da cozinha e de casa. Meio sem muito o que reagir, acabo me virando pro papai, que estava com uma cara frustrada.
- Não liga pra ele. - me pronuncio - É que ele e o Tae brigaram ontem.
Sua feição mudou de frustrada para curiosa e preocupada. Pai coruja.
- Nossa...foi tão ruim assim? - concordo com a cabeça - E por que ele não quis me falar sobre?
- É que foi uma briga muito... íntima, sabe? O Tae foi bem infantil ontem. - dou um resumo do resumo.
