13- Submerso em inveja

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Nota: olá meu querido sofredor, digo, leitor. Calma, dessa vez isso não é um alerta de gatilho, só vim aqui pra te fazer um convite. O que acha de você poder cobrar a autora de pertinho em um grupo e de bônus ainda me enviar um trava zap? Brincadeira (é sério, sem trava zap em). Criei um grupo no whatsapp voltado para literatura e, obviamente, para poderem me xingar em conjunto por causa de ''Doce Treta'' a vontade. Enfim, quem quiser entrar no grupo é só deixar um ''eu'' aqui nos comentários que eu peço seu número no pv daqui do wattbug.  

 Vamos pro cap de hoje que eu já falei pra caramba. Espero que você goste desse capítulo e tenha uma ótima leitura ♥ (não esquece de dar migalha pra escritora dando votinho, ok?)

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POV terceira pessoa.

O cabelo liso da mulher que ia só até a altura do maxilar, agora tocava o rosto de Luckin graças à tanta proximidade dos dois corpos. As mãos dele se encontravam travadas, assim como todo seu corpo, que era abraçado fortemente por ela. Tudo parecia irreal demais, não acreditava que ela, logo ela, estava ali.

Mas o cheiro do perfume característico que o corpo dela exalava o fazia entender que, de fato, não era sua imaginação, era realmente a Samantha ali o abraçando. Ele sentia esse mesmo perfume toda vez que os dois saíam do trabalho e ele lhe dava carona. O vento que entrava pela janela do passageiro jogava todo esse cheiro dela em seu rosto. Isso se repetiu por tantas vezes que o cheiro de Samantha ficou impregnado na sua mente, impossibilitando que ele pudesse esquecer.

Quando os braços esguios dela soltaram sua nuca, ele não teve tempo de olhar no rosto sorridente da mulher, algo parecia lhe queimar e quando seus olhos verdes se desviaram para atrás dela, viu ali Damon parado observando os dois. Luck entendeu que o que o estava queimando, eram, na verdade, os olhos dele que nem sequer piscavam.

Damon suspirou, desistindo de tentar queimar eles com os olhos. Não queria se irritar, pois sabia que quando se irritava, era muito difícil voltar a ficar calmo, então ele apenas se abaixou e pegou as malas que estavam no chão. Enquanto ele caminhava na direção dos dois, Luck engoliu com dificuldade a saliva pelo nó que se formou no início da garganta.

Se aquela mala é dela e agora ele está a segurando, então... eles se conhecem? Eles... estão juntos? Pensava enquanto encarava o chão.

Luckin nunca havia sido bom com deduções, sempre viveu dentro do seu próprio mundo. Tentava não prestar atenção nas pessoas ao seu redor, afinal, achava que elas não poderiam machucá-lo se ele não se aproximasse muito. Entretanto, sabia que era tarde demais, já havia se envolvido e se aproximado tanto ao ponto de toda aquela situação o estar deixando paranóico o suficiente pra dar importância para cada mínimo detalhe, como uma simples mala.

– Vamos subir, amor? – Damon disse se aproximando dela com um sorriso ladino irônico.

No âmago de Luck, ele sabia muito bem que havia sido de propósito aquele "amor" que Damon disse e que muito provavelmente seu primo deveria estar desfrutando de cada extremidade da sua reação de surpresa.

– Você pode subir primeiro, eu quero conversar com o Luckin antes. – disse Samantha de uma forma rápida e ríspida.

Ela não percebeu o quanto a expressão de Damon havia se fechado ao ouvir ela dizer "você" ao invés do habitual, que deveria ser "amor". Ele rangeu os dentes e foi em direção às escadas segurando as malas com força, odiava o quão fria ela conseguia ser.

– Eu disse que nós íamos conversar, mas eu nem sequer te perguntei... Você quer? – pela primeira vez naquela manhã, Luckin olhou para o rosto dela, mas suas pupilas estavam opacas, perdidas. A mulher colocou uma mão na frente da boca e riu nasalmente ao ver a confusão no seu semblante. – Digo, você está afim de conversar? – explicou, vendo ele voltar para si.

Doce Sorte [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora