Capitulo 3

486 53 0
                                        

Benjamin bebia uísque e fumava seu cigarro, sentado na poltrona com as pernas cruzadas, observando Laura sentada no sofá, sem ainda lhe dar as informações que precisava

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Benjamin bebia uísque e fumava seu cigarro, sentado na poltrona com as pernas cruzadas, observando Laura sentada no sofá, sem ainda lhe dar as informações que precisava.

- Você não pode testar a minha paciência a noite toda.

- Eu já disse que não sei - respondeu mais uma vez, com a voz alterada.

Benjamin jogou o copo de vidro contra a parede, arrancou a arma da sua cintura novamente e colocou o cano dentro da boca de Laura. Imediatamente Sérgio entra pela porta da mansão e observa a cena.

- Não é porque ela não fode direito que deve morrer - falou, caminhando lentamente para perto dos dois, sem se importar se havia alguém prestes a morrer a sua frente.

- Essa vagabunda me abordou no evento e tinha um colar com escuta e câmera.

- E você percebeu logo de cara... - completou, adivinhando que Benjamin tenha descoberto antes de cair no golpe - Não acredito que eles ainda tentam pegar você com essas técnicas mequetrefes. E aí, descobriu quem é? - ele se sentou na poltrona que antes Benjamin estava.

- Se ela falasse... - Benjamin apontou para Laura - Como foi lá? - perguntou sobre o evento e a negociação.

- Depois conversaremos sobre isso - falou, olhando para Laura.

- Você acha mesmo que estarei viva para contar a alguém qualquer coisa que vivi ou ouvi aqui?

- Se depender de mim, realmente não estará - Benjamin já estava sem paciência.

- Você é o menor dos meus medos, Benjamin. Há pessoas lá fora muito mais perigosas que agora almejam a minha cabeça e de pessoas que eu amo. Você não bate em mulher, e o máximo que vai acontecer é que um de seus homens sumam comigo - Laura o desafiava.

- Tu não tem medo do que fala, garota? - Sérgio tomou a frente.

- Eu já deveria ter matado você - a agarrou pelos cabelos.

- Mata! - provocou. Os olhos se encontravam de novo. Tinha perigo, fogo, desafio... tudo que mais gostavam. O olhar era quente; mas, no momento, a raiva prevalecia.

- Você não pode matá-la.

- Eu sei que não. É a única fonte que temos - jogou ela no sofá novamente.

- Quando vão entender que eu não sei quem me mandou? - insistiu - Eu não encontro meus clientes pessoalmente, resolvemos tudo por um telefone descartável. Faço o serviço e recebo a grana.

- Qual é exatamente o seu trabalho? - Sérgio, que aparentava estar mais calmo que Benjamin, decide conversar com a moça.

- Faço o que me pedem. Qualquer coisa. Menos matar.

- E quanto recebe? Quanto te pagaram pra isso?

- O necessário - respondeu sem dar detalhes.

Sérgio se levantou e foi até Laura. Sentou-se ao seu lado, passou as mãos no rosto delicado da moça e agarrou-o, sem dó e nem piedade.

O PoderosoOnde histórias criam vida. Descubra agora