O papel de comandar um império Benjamin de Salvatore Beruth exerce muito bem. Aos seis anos foi resgatado da rua e treinando para dirigir a Frash, uma das maiores máfias da Itália.
Durante muito tempo teve tudo sob total controle, até a chegada de...
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Benjamin bebia uísque e fumava seu cigarro, sentado na poltrona com as pernas cruzadas, observando Laura sentada no sofá, sem ainda lhe dar as informações que precisava.
- Você não pode testar a minha paciência a noite toda.
- Eu já disse que não sei - respondeu mais uma vez, com a voz alterada.
Benjamin jogou o copo de vidro contra a parede, arrancou a arma da sua cintura novamente e colocou o cano dentro da boca de Laura. Imediatamente Sérgio entra pela porta da mansão e observa a cena.
- Não é porque ela não fode direito que deve morrer - falou, caminhando lentamente para perto dos dois, sem se importar se havia alguém prestes a morrer a sua frente.
- Essa vagabunda me abordou no evento e tinha um colar com escuta e câmera.
- E você percebeu logo de cara... - completou, adivinhando que Benjamin tenha descoberto antes de cair no golpe - Não acredito que eles ainda tentam pegar você com essas técnicas mequetrefes. E aí, descobriu quem é? - ele se sentou na poltrona que antes Benjamin estava.
- Se ela falasse... - Benjamin apontou para Laura - Como foi lá? - perguntou sobre o evento e a negociação.
- Depois conversaremos sobre isso - falou, olhando para Laura.
- Você acha mesmo que estarei viva para contar a alguém qualquer coisa que vivi ou ouvi aqui?
- Se depender de mim, realmente não estará - Benjamin já estava sem paciência.
- Você é o menor dos meus medos, Benjamin. Há pessoas lá fora muito mais perigosas que agora almejam a minha cabeça e de pessoas que eu amo. Você não bate em mulher, e o máximo que vai acontecer é que um de seus homens sumam comigo - Laura o desafiava.
- Tu não tem medo do que fala, garota? - Sérgio tomou a frente.
- Eu já deveria ter matado você - a agarrou pelos cabelos.
- Mata! - provocou. Os olhos se encontravam de novo. Tinha perigo, fogo, desafio... tudo que mais gostavam. O olhar era quente; mas, no momento, a raiva prevalecia.
- Você não pode matá-la.
- Eu sei que não. É a única fonte que temos - jogou ela no sofá novamente.
- Quando vão entender que eu não sei quem me mandou? - insistiu - Eu não encontro meus clientes pessoalmente, resolvemos tudo por um telefone descartável. Faço o serviço e recebo a grana.
- Qual é exatamente o seu trabalho? - Sérgio, que aparentava estar mais calmo que Benjamin, decide conversar com a moça.
- Faço o que me pedem. Qualquer coisa. Menos matar.
- E quanto recebe? Quanto te pagaram pra isso?
- O necessário - respondeu sem dar detalhes.
Sérgio se levantou e foi até Laura. Sentou-se ao seu lado, passou as mãos no rosto delicado da moça e agarrou-o, sem dó e nem piedade.