Capitulo 7

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Benjamin não precisou de aplicativo para ouvir a conversa de Laura, do lado de fora da cozinha pôde ouvi-la chamando alguém de "meu amor"

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Benjamin não precisou de aplicativo para ouvir a conversa de Laura, do lado de fora da cozinha pôde ouvi-la chamando alguém de "meu amor".

Ela tinha alguém. Alguém a esperava lá fora. Não havia sentido em Benjamin se importar com o fato que acabara de descobrir. Procurou ocupar a mente com o plano do dia seguinte e as exatas seis da manhã estava de pé. Não era da sua conta se Laura era comprometida ou não; contanto que não interferisse no profissionalismo.

As dez horas Giovanna e Sérgio já estavam na mansão, certificando-se dos últimos detalhes. Laura passara a noite repassando o plano na mente e tinha certeza que dessa vez daria certo. Pela manhã, tomou café na cozinha com Benedita, pois, segundo a empregada, Benjamin estava no escritório desde cedo.

— Laura sairá para o hotel em que Hugo está as onze. Segundo o recepcionista, ele mandou que pedisse um carro as onze e quinze — Sérgio informa a todos na sala de estar.

— A essa hora já estarei no caminho para encontrar Carlo. Só preciso de uma hora, no máximo. Assim que conseguir, avisarei Laura pelo celular.

— Já sabe como vai se chamar? Laura não pode ser seu nome — Sérgio perguntou — Que tal Lisa? — sugeriu.

— Me chamarei Flora.

Era o nome que Benjamin havia falado na noite passada e ele, que antes estava completamente alheio a conversa dos três, perdidos em seus pensamentos, alertou-se ao ouvir que ela usaria o nome que disse. Seus olhos demonstravam surpresa.

— Eu estarei por perto caso haja algum contratempo — foi a única coisa que Benjamin disse.

— Independente do que acontecer, você é a última pessoa que pode entrar em ação, Benjamin — Giovanna relembra ele — É para isso que solicitei meus seguranças. Eles estarão por perto. Fique aqui.

Giovanna, Sérgio e Laura saem da mansão. A advogada para a reunião com o proprietário do território, Sérgio e Laura para o hotel.

— Espero que saiba que o está fazendo, Laura.

— Eu sempre sei o que eu faço — afirmou, convicta.

Sérgio sorriu leve e ela achou estranha a atitude do homem, até que ele lhe explica.

— Você e o Benjamin são iguais — balançou a cabeça e acelerou ainda mais.

Laura optou por não responder. Fitou as ruas lá fora e foi pensando em cada palavra que diria e em cada passo que daria. Tudo milimetricamente planejado.

Sergio parou o carro, olhou no relógio e pulso e viu que era hora da ação. Onze e três. Laura precisaria caminhar para o hotel.

— É bom que vá logo para evitar atrasos — Sérgio disse — Eu fico aqui. Por perto também estará os seguranças de Giovanna e fique de olho no celular.

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