O papel de comandar um império Benjamin de Salvatore Beruth exerce muito bem. Aos seis anos foi resgatado da rua e treinando para dirigir a Frash, uma das maiores máfias da Itália.
Durante muito tempo teve tudo sob total controle, até a chegada de...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— O que você acha, pai? — Benjamin perguntava a seu pai, enquanto levava uma xícara de café a boca.
— O que a sua intuição diz?
Benjamin respirou fundo. Intuição não era exatamente algo para ser seguido naquele momento. Ligara para o pai a procura de conselhos, não para ouvir que precisava seguir o seu guia interior.
— Acho que devo arriscar, talvez precisemos dela.
— Pois arrisque, Ben. Tem meu apoio.
— Obrigado. Irei desligar. Mande um beijo a mamãe, e peça que Nella venha até minha casa, preciso dela.
Antonella tinha vinte e três anos e adorava uma boa adrenalina, como todos da família. Aos poucos ela estava conquistando seu espaço na máfia, e Benjamin sempre faz questão de incluí-la.
— Benedita, leve café da manhã ao quarto de hóspede e avise a Laura que ela receberá uma visita hoje — informou a empregada, enquanto se levantava da cadeira para se retirar da mesa.
Em menos de quinze minutos, Antonella aponta na porta da mansão. Vestia uma calça de couro preta, blusa social branca e botas. Chamava atenção por seus olhos claros e corpo esbelto.
— Vim assim que o papai me avisou. Estou cheia de energia para hoje, o que temos?
— Uma mulher — respondeu
— Desculpe, não jogo nesse time.
— Quero que a ajude — falou — Ela prestará alguns serviços para nós, e preciso que ela tenha roupas, sapatos e que entenda onde está se metendo.
— Quer que eu dê uma aula de como ser mafiosa? — debochou.
— Mais ou menos isso. Ela sabe quem somos, só preciso que entenda que ao entrar, não há mais saídas.
— E por que você não faz isso? É o chefe. Não há nada mais autoritário que explicar isso. Seria bom para o seu ego masculino.
— Preciso da sua ajuda. Eu não sei ser... — procurou uma palavra, mas não encontrou, então ficou calado, ouvindo sua irmã completar a frase:
— Delicado, cuidadoso — disse — Provavelmente você colocaria uma arma na cabeça dela.
— Já fiz isso — informou, sem se importar.
— Não deixe a mamãe saber — Nella lembrou-se como Bella, sua mãe, reage quando sabe que alguma mulher é machucada.
— Laura me abordou em um evento com uma escuta e uma mini câmera, Nella; não podia deixar barato — explicou o porquê de tanta fúria.
— Então Laura é o nome dela — finalmente se sentou no sofá — Corajosa... — comentou, abismada — É bonita?
— Vai me ajudar ou não? — ignorou a pergunta da irmã.
