O papel de comandar um império Benjamin de Salvatore Beruth exerce muito bem. Aos seis anos foi resgatado da rua e treinando para dirigir a Frash, uma das maiores máfias da Itália.
Durante muito tempo teve tudo sob total controle, até a chegada de...
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— Quero que me faça dois favores — Benjamin falava com Sérgio no escritório.
— Primeiro, posso saber o que houve aqui? — falou assim que viu tudo ainda pelo chão.
Eram sete da manhã. Benjamin não havia pregado os olhos e estava com a mão machucada por ter socado a parede enquanto tomava o milésimo banho da madrugada. Ele mesmo havia enfaixado todo sem jeito.
— Por que está com a mão machucada? — Sergio insistiu em saber o que estava acontecendo — Vocês dois brigaram? Bateu em Laura?
— É óbvio que não bati em Laura, Sérgio. Isso foi apenas um acidente — olhou para a mão enfaixada — Nada demais. Pode me fazer os favores?
— Claro, diga o que quer.
— Quero que leve Laura a casa de sua tia, fique lá e espere para trazê-la de volta.
— Fui promovido a motorista?
— Preciso de alguém que a proteja e confio em você.
— Qual o outro pedido? — ignorou a frase do amigo, que tentava apaziguar o fato de querê-lo colocar em funções que não eram suas; não é babá de Laura.
— Quero que contrate alguns seguranças para a casa da tia dela. Discretamente, sem que Laura ou alguém saiba.
— Posso saber por que?
— É uma longa história... — disse cansado.
Benedita bateu na porta, avisando que Laura já estava na mesa de café da manhã.
— Podemos falar disso depois? — Benjamin falou a Sérgio.
Ele assentiu e os dois saíram para a mesa. Sérgio, como sempre, ainda não havia tomado café da manhã.
— Benedita, eu faço questão de passar aqui todos os dias para tomar o seu café — Sérgio brinca com a empregada, que sorri.
— Por que você mesmo não faz um na sua casa? — Benjamin disse.
— Os das máquinas não tem o mesmo sabor.
Laura estava quieta, comendo, enquanto os dois conversavam sobre assuntos aleatórios e que ela não estava prestando atenção. De certa forma, estava envergonhada pela noite passada.
— Laura, Sérgio a levará para ver sua tia e ficará a sua espera. Peço que esteja aqui antes do almoço; temos um lugar para irmos.
— Vai levá-la para o coquetel de Nicolai? — Sergio pergunta.
— Sim, e você irá com Antonella — respondeu ao amigo — É um coquetel, vista-se como quiser — virou para informar a Laura sobre o evento.
— O que houve com a sua mão? — Laura pergunta, tocando a mão de Benjamin que estava sob a mesa e Sérgio percebe a preocupação na sua voz.
— Nada demais — ele recolhe a mão — Vão e estejam aqui no horário — se levantou e subiu ao quarto.
