A Irmã de Ron Weasley(Draco Malfoy e tu) //1// (TRADUÇÃO)

2) O Chapéu Seletor

— Já conheciam esse tal Malfoy? — Perguntou-nos o Harry.

Ambos assentimos ao mesmo tempo.

— Ouvimos falar da família dele. Foram dos primeiros a passar para o lado negro quando Tu-Sabes-Quem apareceu. No tribunal afirmaram que foram enfeitiçados. O meu pai não acredita. É verdade, Diddy, importas-te de nos deixar sozinhos um bocado? Temos que nos trocar... e tu também. — Disse o Ron, um pouco desconfortável, a apontar para a porta do compartimento.

Corei com o comentário dele, indo à pressas para a casa de banho feminina mais próxima dali.

Uma vez que me troquei, voltei para o compartimento. Nele, também estava a Hermione Granger, a olhar com repugnância para o meu irmão.

— A propósito! Sabes que tens o nariz sujo?— Foi a última coisa que ouvi a Hermione dizer antes de sair do compartimento e pôr-se a ralhar aos pobres meninos que corriam pelos corredores.

O Ron dedicou à Hermione um olhar de fúria enquanto ela saía.

— Deidre, fica-te muito bem a túnica! — Elogiou-me o Harry com um sorriso amável quando entrei.

Devolvi-lhe o sorriso enquanto me dirigia à janela.

O céu estava a escurecer, o que fazia com que Hogwarts parecesse muito mais majestosa do que era por si própria.

Uma voz ressoou no comboio que me fez saltar do susto.

— Chegaremos a Hogwarts dentro de 5 minutos. Por favor deixem a vossa bagagem no comboio, irão levá-la por separado ao colégio.— Disse a voz sinistra pelo megafone.

Olhei para o Harry, que não parava de mexer as  pernas por causa do nervosismo e para o Ron, que tinha uma estranha palidez nas bochechas.

Os bolsos de ambos encheram-se rapidamente das poucas guloseimas que ficaram no compartimento e os três saímos para o corredor, cheio de alunos tão nervosos como o Harry e o Ron.

Estranhamente era das poucas miúdas que não estava nervosa, já que sabia exatamente em que casa não ficaria, o que me tranquilizava bastante.

O comboio foi abrandando o movimento, até que finalmente parou. 

Os alunos empurravam-se uns aos outros para sair ao pequeno e escuro pátio, enquanto eu ia furando entre os estudantes, ocupando os lugares vazios,  técnica que o Harry e o Ron não duvidaram em imitar.

Uma vez fora do comboio, encontramo-nos num caminho que não parecia ter fim.

Então apareceu uma lâmpada sobre as cabeças dos alunos, seguida por uma voz grave e amável que gritava a todo pulmão.

— Primeiro ano! Os do primeiro ano por aqui! Tudo bem por aí, Harry? Venham, sigam-me. Há mais gente do primeiro ano? Olhem bem por onde pisam. Os do primeiro ano, sigam-me! — Este homem que se sobressaía por todos os estudantes (até de algumas arvores) parecia não ter nenhuma timidez, porque os gritos eufóricos dele ouviam-se por todo o lado, fazendo eco no bosque profundo.

Escorregando e tropeçando, seguimos o Hagrid pelo que parecia um caminho estreito, estava tão escuro que deduzi que estivesse coberto por árvores que o tapavam.

Ninguém se atrevia a dizer uma palavra e o Neville, o rapazinho que tinha perdido o sapo, choramingava de vez em quando.

— Ao dobrar esta curva ides ver o castelo que será o vosso lar por 7 anos. — Exclamou o Hagrid por cima do ombro.

*Tenho uma má sensação...*

Produziu-se um forte "Ohhh" no qual colaborei gratamente.