Não havia uma pessoa mais detestável do que o Draco Malfoy em Hogwarts.No entanto, os novatos dos Gryffindor só dividiam as aulas de Poções com os Slytherin, então não tivemos que estar muitas vezes com ele.
Ou ao menos assim era até que surgiu a noticia que as aulas de voo iam começar na Sala Comum, o que levantou muitos protestos. As aulas de voo começariam na quinta-feira, os Gryffindor e os Slytherin iam aprender juntos.
— Perfeito, o que sempre quis. Fazer papel de idiota encima duma vassoura à frente do Malfoy. — Soluçou o Harry, num tom sombrio.
— Não vais ser o único que vai fazer papel de idiota. Tenho acrofobia, por isso também não vou fazer muito. — Confessei ao Harry.
Em casa, o árbitro sempre fui eu, não queria voar por causa da fobia. Embora nunca tivesse tentado voar numa vassoura, nem tinha vontade de o fazer.
— Ainda nem sabes se vais fazer papel de idiota. De qualquer forma, eu sei que o Malfoy fala sempre sobre como é bom no Quidditch, mas com certeza é pura mentira. — Comentou o Ron razoavelmente, e a encorajar o Harry.
A verdade é que o Malfoy falava muito sobre voar. Reclamava sempre muito alto pelo facto dos primeiristas nunca estarem nas equipas de Quidditch e contava histórias, longas e orgulhosas, que sempre acabavam com ele a escapar de helicópteros pilotados por muggles.
Mas não era o único, pela forma que o Seamus Finnigan falava, parecia que tinha passado toda a infância a voar pelo campo com uma vassoura.
Já o Neville, não teve uma vassoura na vida, porque a avó não o deixava.
A Hermione, estava quase tão nervosa como o Neville sobre o assunto, voar era algo que não podia ser aprendido nos livros, embora ela tivesse tentado. No pequeno-almoço da quinta-feira, entediou-nos com anotações estúpidas sobre voar que tinha encontrado num livro da biblioteca chamado "Quidditch Através dos Séculos". O Neville ficava sempre atento a cada palavra, desesperado para encontrar algo que pudesse ajudá-lo mais tarde com a vassoura, mas todos nós ficamos maravilhados quando a leitura da Hermione foi interrompida pela chegada do correio.
Uma coruja deu ao Neville um pequeno pacote vindo da avó. Ele abriu-a com entusiasmo e mostrou-nos uma bola de cristal, do tamanho de uma grande bola de ténis, que parecia estar cheia de fumo branco.
— É uma lembradiça! A avó sabe que me esqueço das coisas e isto diz-me se há algo que me esqueci de fazer. Olhem, aperto, com força, e se ficar vermelho é porque me esqueci de algo... — Naquele momento a lembradiça ficou vermelha.
O Neville estava a tentar lembrar-se do que se tinha esquecido, quando o Draco Malfoy passou pela mesa dos Gryffindor e pegou na lembradiça das mãos dele.
O Harry e o Ron saltaram dos assentos. Na verdade, queriam era andar à porrada com o Malfoy, mas a Professora McGonagall, que detetava problemas mais rápido do que qualquer outro professor da escola, já estava lá.
— O que se passa? — Questionou num tom severo.
— O Malfoy tirou-me a lembradiça professora. — O Neville acusou o Malfoy, que rapidamente colocou a lembradiça na mesa.
— Só esta a a ver. — Disse ele, e foi-se embora, seguido pelo Crabbe e pelo Goyle.
Quando ele passou por mim, pude sentir claramente o cheiro a maçãs verdes.
Ele cheirou o ar levemente e continuou o caminho, como se nada tivesse acontecido.
*Porque é que o Malfoy cheira a maçãs verdes? É algum tipo de gel de banho ou perfume?*
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A Irmã de Ron Weasley(Draco Malfoy e tu) //1// (TRADUÇÃO)
FanfictionPrimeiro livro, baseado em Harry Potter e a Pedra Filosofal. "Dois olhares que não podem evitar chocar-se, duas almas destinadas a encontrarem-se mesmo que não queiram" - Chegou o momento de escolher. Família ou amor? - Eu e o Draco olhamos um para...