Esses olhos, a esses olhos, por que me olham assim, como se eu tivesse feito algo errado?
O que de tão errado em amar? Amar a si mesmo, amar um outro alguém, sem a oportunidade de ser amado também.
Foi uma conversa, um sorriso ao ter o bom dia, um carinho a mais, e olha só esse sentimento aqui de novo, avassalador, devastador e encantador que me assombra por tua causa.
Tua? Minha? Ou nem isso, apenas sei que aconteceu, e de quem era a culpa? Ninguém entendeu.
Esse seu modo avião me machucou, me jogou da aeronave sem paraquedas, quebrei-me ao chão, em meio a tanta devastação.
E foi aí que eu entendi, nunca houve um nós, sempre houve um "eu" e um "você" sem nenhuma ligação, espere, houve uma ligação sim, a de mestre e brinquedo, você me usou para a sua satisfação e depois me deixou de canto em um baú velho.
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Diário de uma poetisa
PoetryColetânea de textos autorais, escritos por mim ao longo dos anos