Capítulo 14

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Devill

Volto o quarto e a vejo dormindo, tão linda, aspiro e sinto um cheiro diferente, feromônios? Mas tem algo a mais, algo parecido com cheiro de sexo, mas é muito fraco, será que ela estava se masturbando? Ela estava excitada mais cedo, será que é isso? Me aproximo dela, ela não tem cheiro de nada, está apenas no ar, talvez eu pudesse sentir se a tocasse, mas não quero machuca-la, apenas me deito próximo a ela só de cueca, talvez me vendo assim ela possa se interessar mais, sei que ela não sente o mesmo por mim, sei que ela me ve como um amigo, mas quero mais que isso, quero ela para mim, quero fazer dela minha mulher, dona do meu coração e de meu ser.

Acordo e a vejo ainda dormindo, estranho pois ela nunca dorme até tarde, acorda bem cedo, será que ficou acordada até tarde? Acendo meu cigarro e solto a fumaça ainda olhando para seu rosto bonito, passo a mão por cima como se fosse toca-la, apenas para sentir seu calor, como eu queria poder toca-la, ter ela por perto já é suficiente, mas logo eu sentirei necessidade de mais, e acredito que enquanto ela não sentir o mesmo eu nunca vou poder toca-la, hoje vou sair em busca de respostas sobre isso, não é normal um ser humano ter este tipo de coisas, ela não em ama eu sei, mas eu a amo e ela me repele tanto que meu toque a machuca, mas isso só acontece no meu mundo, vou até um mago que tem milhares de livros e lá deve haver algo ou mesmo o velho deve saber de algo.

Ela desperta e sorri

Ang- bom dia! – se espreguiça e a vejo mais linda que nunca, ela parece ter um brilho especial hoje, seus lábios mais rosados que o normal, seu busto parece maior também, ela parece bem mais atraente

Dev- Bom dia! Como passou a noite? – ela parece ficar séria, então me levanto e sinto seu coração acelerar, efeito concluído

Ang- bem, é normal, como sempre- ela se vira mas não antes de ver meu volume na cueca, ela cora, e logo sai em disparada na direção do banheiro, eu vou te-lá para mim

Dev- vou ter que sair tudo bem? Volto so de tardezinha, se comporte – ela me grita do banheiro que sim, me visto e saio, acendo meu cigarro e encontro meu pai saindo do elevador, ele parece mais sério que o normal e mais perigoso também, seu olhar reluz vermelho ao me olhar

Lúc- vejo que esta de saída – ele para na minha frente – como foi a noite? – ergo uma sombrancelha

Dev- ótima, não o vi chegar – ele não sorri, o que é estranho, ele olha para a porta do meu quarto, isso me faz ficar com raiva – onde esteve?

Lúc- Bem garoto, creio que não lhe devo satisfação, agora você sim, o que tem de tão valioso nesse quarto que nem as empregadas são permitidas- meu coração se agita, tenho medo do que ele faça se descobrir

Dev- Minha vadia particular, não quero que ninguém a toque, nada importante, mas quando enjoar, dou ela para você – preciso despistar ele, mas ao finalizar a frase posso sentir a raiva emanar de seu poros e consigo ver o vislumbre de seus chifres e seu tom de pele mudar, algo como lava quente, mas logo ele se controla em um rosnado, não consigo entender o porque

Lúc- espero que não minta para mim garoto ou sabe as consequências para o que quer que esteja ai – ele sai sem mais uma palavra, confesso que nunca o vi assim, ele nunca deixou de ser sarcástico ou debochado, já o vi sério, mas nunca assim, nunca com essa fúria emanando dele.

Apago meu cigarro e saio em busca de minha moto, preciso entender o que fazer para poder tocar Angeline.

Angeline

Assim que Devill saiu me senti aliviada, acho que não conseguiria mentir mais a ele, ele me ajudou, foi tão bom comigo, me sinto mal em mentir ou mesmo desejar outro, mas eu não mando no que sinto, então tomo meu café e a manhã passa rápido, assim que termino meu almoço acabo dormindo.

Acordo com um sopro em meu ouvido, quando abro meus olhos e o vejo...

Quero ver a Luz- LIVRO 2 ( Saga Luz E Escuridão) CONCLUÍDOOnde histórias criam vida. Descubra agora