Quero ver a Luz- LIVRO 2 ( Saga Luz E Escuridão) CONCLUÍDO

Capítulo 17

Lúcifer

Termino meu copo e o jogo na parede, merda! Ele é meu filho, não queria ter que disputar nenhum páreo com ele, eu sou o rei do inferno e não deveria nem ao menos sentir remorso por ter que o enganar, mas porque eu sinto, eu não sei o que é isso que venho sentindo, por aquela garota e por este moleque desde que nasceu, eu nunca poderei ter meus próprios filho e acho que isso me fez nutrir uma certo apreço pelo garoto e agora a mulher que foi destinada a mim é a garota que ele ama, isso me faz questionar como pode um demônio nascido e o rei de todos os demônios ter tais sentimentos por uma reles humana, estou confuso, preciso que Gadriel me ajude a esclarecer e depois tenho alguém para tirar do meu caminho.

Saio da minha sala e arrumo meu terno e ponho meus óculos escuros e saio, meus olhos mostram sua cor real a luz do sol, dizem que os olhos são as portas da alma, eu não sei se ainda tenho uma, mas eles mostram o que realmente sou a luz do sol ou da lua, isso será para sempre o que sou, um monstro que se esgueira por ruelas e becos e por lugares de pecado onde ninguém pode ver o que realmente sou, entro no meu carro e meu demônio dirigi até a toca da aranha alada que espia pela minúscula janela de sue trailer, sim ele mora em um trailer cheio de tralhas em volta, é uma espécie de sucata, o esconderijo perfeito, em todos essas merdas metálicas existem sigilos que mantém demônios e anjos, principalmente anjos fora, os demônios já sabem que ele presta serviços a mim e não o incomodam.

Ele abre a porta e eu passo por ela aspirando o cheiro de mofo e livros, sim essa aranha vive tentando descobrir como deixar de ser um anjo, ele nunca gostou de seguir ordens e os anjos tem apenas que obedecer, não podem achar nada e ele não queria ser jogado no inferno, então fugiu para a terra e se escondeu, se seus irmãos o encontrarem ele vai direto para o inferno, eu não o deixaria lá, o traria para cá, para ser meu braço direito, mas ele não quer ser demônio, que ser um humano, mas creio que isso não será possível, pelo menos não ainda.

Gadriel- Seja bem-vindo seu demoniozão! – ele me abraça e o empurro, odeio essas demonstrações de afeto dele, ele nunca muda

Lúc- Argh! Me solta sua aranha alada, vamos ao que interessa! – ele sorri e senta e mostra o outro sofá vago para eu me sentar

Gadriel- Caro amigo, creio que temos algo raro nas mãos, pelo que me contou, a garota não é só humana, bem em base e no físico sim, mas para ele ter tais reações e ser destinada a ti, como acontece com lobos, ela deve ter uma origem sobrenatural, algo bem obscuro, algo bem grande, ela nunca poderia ser feita para ti se não fosse, sabe bem de sua intensidade...bem, digamos, física, se ela fosse apenas humana seria como as outras, que tu farias e farias coisas físicas com elas e nunca estaria satisfeito, estou certo? – aceno que sim – pois bem, nunca pode usar tudo de ti com as humanas nãos é? Nem mesmo teus demônios sexuais são capazes de aguentar-te sexualmente com toda potência, eu vi toda criação, vi tudo que ele fez, mas nunca vi algo assim, você disse que saberia se um de teus demônios tivesse feito algum filho em humanas, mas um deles fez por ti, tens certeza que ele só fez com a mulher que mandou? – confesso que poderia haver esta possibilidade, mas não tem como, eu saberia, eu sentiria e ele teria que ser como Devill, mas ela é humana

Lúc- Mas ela teria que ser como Devill, mas ela é humana, não tem como ser – ele parece pensar e pega um livro muito grosso e muito velho, as folhas quase se espoem só dele movimentar

Gadriel- este livro é muito valioso, preciso fazer uma cópia, ele não vai durar para sempre, existe desde a criação- logo ele para e faz um o com a boca e me encara, ergo uma sobrancelha – Acho que sei, mas preciso do sangue de seu filho e dela

Lúc- posso conseguir, mas ande logo aranha, me diga o que pode ser – fico em pé ajeitando meu paletó

Gadriel- Eles podem ser irmãos, gemêos – sinto minha espinha gelar, agora sim estou fodido...