Capítulo 4

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Devill

Assim que saio pela porta com Angel, os dois babacas que guardam a porta riem

Xxx- Já vai começar o treinamento delas? - droga, esqueci desse detalhe, não vou poder fazer isso- Estou ansioso por experimentar essa dai – ele aponta Angel lambendo os lábios, solto Angel e o pego pelo colarinho e encosto na parede fazendo ele bater a cabeça

Dev- escute aqui seu verme, Nunca, me ouviu? Nunca mais fale pense ou tente se aproximar dela ou como você vivo, sabe bem do que sou capaz não é mesmo capacho? – mostro meus dentes para ele sem que Angel perceba – ele acena que sim com a cabeça e o solto, ele volta a sua posição inicial – e quanto ao treinamento começará amanhã, hoje tenho outros assuntos – me viro e saio com Angel, não sei se ela vai gostar do apelido, mas a chamarei assim até que me diga que não quer, a guio até um dos quartos bem no alto, são os melhores, a deixo no quarto e digo que tome um banho que vou pegar minha mochila na moto, ela vai precisar de algo para vestir, então saio fumando um cigarro, não quis fumar perto dela, é sujo e um hábito imundo, mesmo que para mim não cause nenhum mal, droga! Tem mais isso, ela não faz idéia do que sou, como será que vai reagir? Não falarei nada a ela, por enquanto, eu não sei o que sinto por ela, apenas me senti bem com ela, meu coração disparou, será que é o tal amor? Será que sou mesmo capaz de sentir isso? Terei que descobrir.

Subo de volta com minha mochila, jogo a bituca do 5 cigarro pela janela e entro no quarto, vejo que ela está no banheiro, a luz está acesa, posso ver por debaixo da porta a luz, e agora? Fico aqui e espero ela sair? Se sair nua? Ai merda! Não sei como agir, levanto e vou bater na porta

Dev- voltei Anjo! Precisa de algo? Vai ter que vestir uma de minhas camisetas, amanhã providencio roupas, quer que eu deixe ai no banheiro? – escuto barulho de água

Ang- estou bem, deixe em cima da cama, já saio – acho que ela não entendeu que também vou ficar aqui, merda! Pareço um moleque que nunca viu uma mulher nua na vida, estou nervoso, minha testa sua, merda, merda, merda! Não resisto e acendo um cigarro, fico ali sentado na beirada da cama de costas para a porta do banheiro suando frio, escuto ela abrir a porta, não me viro, fico de cabeça baixa

Ang- Está aqui? Achei que tivesse saído, eu, é... – a corto, sem me virar

Dev- não se preocupe, vou ficar de costas, a camiseta está ai na outra beirada, assim que se vestir se deite e se cubra, ai me virarei – sinto seus batimentos aumentarem, mas logo vejo pela sombra a toalha no chão, um arrepio me percorre, engulo em seco, como será que ela deve ser nua? Eu não sei porque, mas sinto que isso é errado, sinto que não deveria pensar nela assim, mas meu pau pulsa na calça me contrariando, preciso entender isso que sinto.

Ang- Deu, já pode se virar – me viro devagar pisando na bituca do cigarro, ela sorri com a coberta até sua cintura e com o dorso coberto por minha camiseta, ela fica linda assim, os cabelos molhados e o rosto branco contrastando com sua cor de olhos, que agora parecem um mel, ela é tão linda sem aquelas roupas todas o que me faz pensar de onde ela veio

Dev- De onde trouxeram vocês? – ela sorri e bate a seu lado

Ang- Da Bulgária, porque? – sento a seu lado e penso que isso me soa tão familiar

Dev- está bem longe né – sorrio tocando suas bochechas agora rosadas, ela se esquiva do meu toque, isso me faz ficar com raiva, mas disfarço

Ang- Eu não sei, onde estamos? – Claro ela veio dopada

Dev- Volgograd, na Rússia, mas amanhã embarcaremos em um avião para Moscou, cidade onde eu moro e onde meu pai mora, preciso te esconder dele, ele jamais vai aceitar que eu cuide de você, ele odeia os... é as garotas que chegam para trabalhar, ele não vai acreditar que você não é como elas- ela sorri e escuto as barriga roncar – está com fome? – ela se encolhe e fica vermelha, que linda!

Ang- Bem, é um pouquinho, não como muito, mas faz nãos ei quanto tempo que comi – ela sorri meiga, como é linda! Mil infernos! Eu acho que estou sentindo aquela merda.

Dev- Vou mandar vir algo para jantarmos, está bem? – ela acena que sim, ligo para a cozinha e mando vir comida e uma bebida para mim.

Assim que chega vejo ela devorar tudo e beber o suco bem rápido, ela estava faminta, sinto meu celular vibrar no bolso, olho e vejo que é meu pai

Dev- Anjo, vou ali fora atender o celular, termine e se escove, já volto – ela acena com a cabeça de boca cheia, sorrio ao ver ela tão linda e fofa, mas que merda estou virando maricas!

Quero ver a Luz- LIVRO 2 ( Saga Luz E Escuridão) CONCLUÍDOOnde histórias criam vida. Descubra agora