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Sina p.o.v

Passei uma das minhas piores noites de sono. Espera...eu durmi?! Não, minha noite foi resuminda em enfermeiras entrando no quarto de uma em uma hora. Elas trocavam o soro, chegavam os aparelhos respiratórios e davam vitaminas para Noah por meio do soro.

Olhei a hora no meu celular e eram 5hrs24min da manhã. Levantei e fui ao banheiro fazer minhas higienes bucais e dar um jeito no meu rosto e no meu cabelo. Passei um corretivo nas olheiras e um gloss nos lábios para dar uma hidratada.

Saí do quarto afim de ir no Starbucks que havia ao lado do hospital. Cheguei e pedi um café e uma rosquinha. Estava na fila de espera quando chega três meninas super animadas ao meu lado, diferente de mim elas tinham um enorme sorriso no rosto.

- Oh meu Deus - a menina loira disse surtando - Sina Deinert está na minha frente!- ela disse e aí que eu fui entender

- você poderia tirar uma foto e dar um autógrafo para a gente?!- a ruiva perguntou me olhando esperançosa

- desculpe meninas, mas não estou com muito clima pra isso hoje - falei. Era clara a cara de decepção delas. Mas, o que eu poderia fazer?! Eu não estava bem psicologicamente no momento.

- ah, ok - a loira disse me olhando debochada

Apenas peguei meu café e a rosquinha e segui novamente a direção ao hospital. Eu fiquei mal pelas meninas, mas, uma pessoa importante para mim estava no hospital. Não é como se eu tivesse tempo para me preocupar em dar um sorriso falso fingindo estar feliz para a câmera.

(...)

Noah p.o.v

Abri meus olhos com certa dificuldade pela claridade, mas, logo me acostumei. Onde eu estava? Eu fui abduzido?! Olhei em volta e era uma sala branca, com uma cama onde eu estava, uma poltrona que tinha ao lado da cama com um edredom por cima e um vaso com uma flor no canto da janela.

Logo a porta foi aberta revelando uma baixinha de 1,58 de altura com uma calça de moletom e a minha blusa de moletom que ficava um vestido nela. Seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo. Seu rosto aparentava ter maquiagem mas mesmo assim dava para ver um pouco de olheiras e a pontinha do seu nariz vermelha.

Tentei me sentar na cama mas uma ardência tomou conta das minhas costas me fazendo grunhir de dor, chamando assim, a atenção de sina que levantou a cabeça na hora. Seu olhar era de choque mas logo um sorriso se abriu em seu rosto e ela colocou o café e a rosquinha em cima da mesa enquanto vinha correndo na minha direção.

Logo senti seus braços envolverem meus ombro e seu perfume entrar por minhas narinas. Senti as lágrimas de sina molharem a roupa de hospital que eu estava. A carenciei seus cabelos e depositei um selar em sua testa.

- nunca mais faça isso comigo seu idiota. Noah Jacob Urrea se você repetir esse ato eu mesma te mato - sina disse me dando leves tapinhas no peito

- mas eu não fiz nada - falei me fingindo de sonso

- não paga a Kátia agora não mocinho. Depois nós iremos ter uma conversa muito séria - sina disse me olhando séria. Eita ferro deu ruim.

- não precisa ficar nervosa pequena...- falei enquanto fazia carinho em sua bochecha. Fomos interrompidos por um senhor que aparentava ser o médico entrando no quarto

- bom dia - ele comprimentou - sou o doutor Miguel - ele se apresentou - como está se sentindo Noah?

- drogado - admiti coçando os olhos e ouvi uma risada de sina e do médico

- irei fazer alguns exames para checar se não há nenhum problema - ele informou

- tudo bem - falei. Sina estava sentada na poltrona enquanto tomava seu café

Viajem De NegóciosOnde histórias criam vida. Descubra agora