6. O preço de cada um

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Guardando a arma na cintura, Stevan pôs-se a lembrar de sua última viagem a Las Vegas onde foi a uma loja de armamentos. Ainda se recordava de ter visto um revólver desse tipo, o qual lhe chamou a atenção. Essa loja ficava nesse bairro nobre da cidade.

Era uma de suas pistas eficazes. Estariam aqui hoje tanto pelo CEE quanto por Josan, já que para Louis esse caso está quase resolvido. Pensa que com o pagamento do resgate definido, tudo em relação a ele estaria bem e precisaria dar um grau maior de destaque ao chip, que com sua perda e informações disponibilizadas nas mãos desses sigilosos criminosos, as consequências seriam sérias, porém tudo não deveria ser bem assim: Josan, particularmente, para Stevan, era prioridade e o motivo mais forte de estar arriscando sua vida aqui, em Las Vegas. Com essa arma, chegariam até o nome de um dos integrantes e, seguindo essa cronologia, chegariam a Sede, Josan e CEE, respectivamente.

— Vamos lá! — Stevan os chamou

Desta vez não precisariam de Martin, a loja ficava a poucos metros dali, chamar por ele só resultaria em perda de tempo.

Voltando ao mesmo local onde começou a confusão, o trio subiu a rua a direita e seguiu. Não era muito tarde da noite, ainda havia muitas pessoas nas ruas. Eles seguiram até um lugar assemelhado a um estacionamento e, mais ao fundo, estava a loja de armamentos. Era uma loja não muito grande, tinha janelas de vidro e telhado de madeira escura. Avistava-se o dono da loja já fechando-a, sendo assim, apressaram seus passos.

O homem viu que estavam indo em sua direção e parou o que estava fazendo.

— Olá, boa noite. O que desejam? — o homem falou.

— Queríamos informações sobre essa arma. — Stevan mostrou-a

— Bem, é um modelo muito raro como pode ver. Tem balas próprias, é revestido a aço e possui alguns toques de dourado deixando-o mais...

— Não é esse tipo de informação que queremos. — Lênin o interrompia

O homem tinha um olhar desconfiado. Pegou as chaves e abriu novamente a loja.

— Entrem, por favor.

A loja parecia a mesma da última vez que Stevan havia estado aqui: o grande balcão no centro, algumas prateleiras ao fundo cobertas de tipos diferentes de armamentos e nas paredes modelos diferenciados. O homem sentou-se atrás do balcão em uma cadeira.

— Então, que tipo de informações querem?

— É provável que essa arma tenha saído daqui, de sua loja. Estou certo? — Stevan perguntou

— Ela poderia ter saído de qualquer outro lugar. Não existe só essa loja de armamentos.

— Você não me engana. Só existia um lugar de Las Vegas onde existia as últimas unidades. Lembro-me muito bem da última vez que vim aqui, esse modelo estava em sua loja, apenas. — Stevan falou, colocando as duas mãos em cima do balcão e olhando fixamente nos olhos do homem.

— Hipoteticamente, se isso for verdade, qual a importância?

— Preciso saber quem a comprou.

— Ah, meu amigo, já não posso ajudá-los. — falou ao se levantar — tenho pressa, não tenho tempo pra ficar perdendo com suas curiosidades. — foi até a porta.

— Daqui você não sai enquanto não dizer — Paulo entrou em sua frente.

— Estão cometendo um crime contra minha pessoa ao não me deixarem sair. — ele se viu em uma emboscada

— Fala! — Stevan exclamou ao se aproximar

— Não posso.

— Ah, tanto pode quanto deve. Lênin, segura ele. — Stevan ordenava

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