Dias depois...
- Stevan e Lênin receberam alta, estão preparando-se para saírem do hospital.
- Nossa, logo agora? Eu estou voltando para Washington, queria poder ficar para vê-los. Não se preocupe, em breve eu farei uma visitinha a cada um de vocês, aguarde-me.
- Mas, Kathe... Eu pensei que você fosse ficar mais um pouco.
- Não posso, Paulo, tenho que voltar ao trabalho. Dei uma passada rápida na pensão da Sr. Paola para me despedir, ela mandou um beijo para todos vocês e disse que estava com saudades.
- Obrigado pelo recado. Pensei em ir até lá me despedir dela também.
- Sentirei saudades dela. Mas enfim, diga a Stevan que no verão eu voltarei para vê-lo. Agora preciso desligar, meu vôo já vai sair. Mande notícias, hein!
E desligou.
- Não é hoje o aniversário de Lênin? - perguntou Cameron, ao sentar-se no sofá ao lado da cama.
- É verdade, eu havia até esquecido disso. - Paulo coçou a cabeça
- Mas eu não, por isso encomendei um lindo e grande bolo para recebê-lo em grande sintonia aqui no hotel. Já devem estar a caminho, faz algum tempo que Louis foi buscá-los.
- Creio que já estejam chegando. Mas e então, onde está esse bolo?
- Está no quarto que reservaram para ele. Quando entrar, irá dar de cara com balões e outros aperitivos que os funcionários do hotel me ajudaram a preparar. Sou muito eficaz, não?
- É, digamos que sim.
O celular de Cameron vibrou.
- Mensagem de Josan. - disse Cameron ao abrir a mensagem. Em seguida, leu-a por completo. - Ele pediu para que esperássemos eles no quarto de Lênin, pois já estão no estacionamento. Estou com o cartão aqui, vamos.
Deixaram o quarto de Cameron e seguiram para o de Lênin que ficava um andar a cima. Pegaram o elevador e subiram. Cameron pôs-se a frente da porta, passou o cartão e destrancou-a, abrindo e revelando a surpresa que Lênin teria. Estava tudo bem organizado. Na parte superior da cortina havia uma faixa com os dizeres "Parabéns, Lênin!". Uma mesa ao centro era enfeitada com um bolo de chocolate de dois andares e alguns aperetivos ao redor. Balões de diversas cores estavam por toda a parte, tornando aquele lugar como algo divertido de se notar.
Foram alguns minutos até ouvirem a campainha do quarto tocar. Cameron já havia informado-o de como receberiam-o, e Paulo abriu a porta.
- Surpresa! - todos gritaram em uníssono quando Lênin apareceu.
Ele abriu um largo sorriso e olhou encantado para cada detalhe que lhe foi preparado para esse dia.
- Muito obrigado, eu não esperava que alguém lembrasse do meu dia. Estou muito grato a todos vocês. - disse Lênin
- Isso não foi nada - disse Stevan - comparado ao que você já fez por todos nós.
Louis pegou um esqueiro e acendeu as velas.
- Acho que já está na hora dos parabéns!
Todos cantaram os parabéns, e em seguida, Lênin apagou as velas. Eles cortaram o bolo e puseram um pedaço para cada um. Comeram e riram felizes, pois além de ser o aniversário de uma pessoa importante para todos, comemoravam também a prisão decretada a German e Henry, e aos demais que ingressavam na Lobaz. Desta vez poderiam referir-se a essa organização como uma "ex-máfia", já não haveria erro como a Lobato e muito menos regeneração.
Louis se posicionou à frente deles
- Sei que hoje é seu aniversário, Lênin, mas o presente que comprei vai para todos. Quero convidá-los a passarem comigo e com meu filho, Josan, as férias em Miami. Já fiz reserva de hotel e tudo está resolvido.
- Desculpe-me, Sr. Louis - disse Lênin - mas não posso aceitar. Tenho que voltar ao trabalho, não posso sumir dessa forma sem dar explicações ao meu chefe.
- Eu decreto férias a todos vocês?
- Como assim "você decreta"? - perguntou Paulo
- Não percebeu ainda? Estou não só convidando-os a passarem as férias em Miami, mas também a trabalharem na Deinyork. Eu sempre soube que vocês três formariam um perfeito trio para trabalharem juntos, desde o começo. Já havia notado a competência e comprometimento que vocês tinham. Tudo aquilo que falei no cemitério foi da boca pra fora. Eu não sabia o que se passava e German, para completar, encheu minha mente com um monte de absurdos. Como um pedido de desculpas, ofereço-lhes esse emprego. Espero de todo o coração que aceitem-o.
- É, acho que vocês seriam o "Trio Implacável" - disse Cameron - fazem um ótimo trabalho juntos.
- Precisamos falar com nossos chefes. - disse Paulo - não podemos nos mudar assim para Nova York, de uma hora para outra.
- Não se preocupem, eu já falei com eles. - disse Louis, em seguida, olhou para Cameron - Sei que trabalhava para minha falecida esposa, sei também de tudo o que aconteceu e não acho justo deixá-lo desamparado. Você poderia trabalhar também na Deinyork, no meu escritório, o que acha?
- Sério isso, Sr. Louis? - Cameron parecia não acreditar na proposta
- Você também foi de grande ajuda em toda essa missão. Digamos que foi quem deu o pontapé inicial e complemento. Sei de toda a sua eficácia e sentiria-me honrado em tê-lo como meu funcionário, além de vir conosco para Miami.
Os olhos de Josan brilhava com toda aquela conversa. Aparentava amar as propostas feitas por seu pai para as pessoas que ajudaram-o todo esse tempo.
- Obrigado por essa oportunidade, Sr. Louis, garanto que saberei aproveitá-la muito bem.
Josan virou-se para Louis
- Iremos para Miami ainda hoje, não? Seria um ótimo presente de aniversário e forma de comemoração.
Por fim, Louis olhou para todos eles.
- Então é o seguinte: vamos ver quem arruma as malas primeiro!
Fim
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MISSÃO IMPLACÁVEL
AksiUm roubo a um Chip Explorador criado pelo chefe do Departamento Investigatório seguido de um sequestro milionário ao filho do mesmo. Há uma organização criminosa bem coordenada por trás de tudo, que serão capazes de atingirem o cúmulo para chegarem...