— Fomos alvos de uma sabotagem? Mas por quem? — questiona Haru, alarmada.
— Não sabemos para quem ele trabalha, mas o que é certo é que temos que o apanhar!
A mais nova assentiu e correu para a porta. Espreitou para o corredor enquanto esperava as outras — não havia sinal de vida.
Em roupas pretas para uma melhor camuflagem, Yachi, Shimizu e Haru começaram a sua perseguição.
Chegando ao fundo do corredor, desceram o elevador, para não fazer barulho nas escadas. Sairam no andar abaixo e observaram o lugar.— Não tem ningué–!
— Shhh! — Shimizu sussurrou. Foi aí que ouviram passos apressados perto delas.
Um vulto atravessa o corredor.— Está ali!
Correram com as suas maiores forças atrás do “fantasma”. Perderam a noção de por quantos corredores passaram, chegando até à saída. A porta de metal que indica a saída foi aberta duas vezes, pelo sabotador e pelas garotas, deixando para trás uma rececionista com um rosto confuso.
A luz tênue dos candeeiros da rua deixava uma atmosfera um pouco assustadora. Ora, correr atrás de um completo desconhecido também era um pouco.
— Vamos nos separar! — decidiu Haru, ao chegarem numa rua com três saídas – o bandido tinha ido pelo meio. Cada uma foi por uma saída diferente. Manteram contacto fazendo uma chamada tripla, com um escuta improvisado feito com três headphones.
— Escuta? Estou a vê-lo! — comunicou Haru correndo ainda mais rápido. Tinha ido pela saída da direita, que tinha um atalho para a rua principal.
— Corre! — pediu Kiyoko do outro lado.
Como se fosse fazer um ataque numa partida de voleibol, Haru correu com todas as suas forças. Chegando cada vez mais perto, e mais perto, e quando estava à distância de uma passada...
TUMP!
Tombou para a frente, amparando-se com os braços. Um pouco tonta, sacudiu as suas roupas, levantou-se e olhou em frente.
O bandido tinha sido parado. Mas não por ela. Quem estava na sua frente era...
— USHIJIMA WAKATOSHI?!
* * *
— Sem notícias de Shimizu? — perguntou Daichi, stressado, não sabendo o que fazer com um bando de crianças bêbadas. Estavam no processo de tira-los do bar e depositá-los nos quartos.
Sugawara abanou a cabeça em negação.
— A nossa sorte é que alguns já estão dormindo, só temos que levar mais o Yamaguchi e o Tanaka. Ennoshita está ajudando o resto lá em cima.
— Sorte a dele em não vir. Não sei o que vamos fazer amanhã, o jogo é logo de madrugada e alguns vão estar com uma grande ressaca. — falou Asahi com um suspiro, enquanto pegava em Tanaka pelos ombros.
Assim que todos estavam nos seus respetivos quartos, os terceiranistas puderam finalmente descansar — ou assim pensavam; pois um mais incidente ocorreu.
Karasuno não estava mesmo com sorte.
* * *
— Muito obrigada, Ushijima-senpai. — agradeceu Haru, curvando-se. Tinha um enorme respeito pelo ace do Shiratorizawa, por ter sido uma das suas inspirações para não desistir completamente do vólei, depois da lesão.
— De nada... mas obrigada porquê...? — questionou, educado, mas confuso, por ter um homem agachado diante de si.
— Este aqui... Este aqui é um criminoso — declarou solenemente.
VOCÊ ESTÁ LENDO
my new team • haikyuu! x oc
FanfictionTudo começa com Haru Mikane, alguém viciada em voleibol. No seu primeiro ano, decide ir para a escola de Karasuno, mas por conta de uma lesão, não pôde entrar numa equipa de vólei, como desejava. Mas algo acontece: ela acaba sendo convidada para ser...