Odio que no te odio | ZURENA

Capítulo 12

Olá! Desculpa o desaparecimento, tem sido dias complicados com muitas pendências da vida real. Segue um cap de pedido de desculpas pra vocês e queria dizer que provavelmente os dois próximos caps serão o final, não quero enrolar mais e deixar vocês na mão, fora que acho que a fic não teve um bom rendimento (momento crise existencial da autora).
Enfim, é isso. Espero que gostem do cap.

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POV MACARENA

- Precisamos ligar na farmácia pra encomendar seu remédio, não pense que esqueci - Puxei a toalha enquanto saia da área do chuveiro para me enxugar, passei o tecido pelo corpo e sorri ao notar as marcas das nossas brincadeiras de minutos atrás.

- Eu sei Rubia, já te conheço e sei que você vai ficar no meu pé - girei o corpo e a vejo bufar impaciente enquanto deixa a água escorrer por sua cabeça retirando o shampoo - Que? Não me diga que tu quer mais? - ela questiona divertida a ver meu olhar percorrer seu corpo.

- Eu não tive nada, você se aproveitou de mim, SOZINHA! - voltei a atenção no que estava fazendo.

- E você gostou, eu precisava descarregar adrenalina em algum lugar!

Pendurei a toalha de volta onde estava e entrei novamente no box andando em sua direção fazendo ela andar para trás até sua costas encostar na parede, espalmei as mãos na parede em cada lado de seu corpo e me aproximei ao ponto de sentir a respiração sair de suas narinas.

- É isso que sou pra você? - aproximei meu rosto mais ainda, deixando minha boca na altura de seu ouvido direito - um meio qualquer de descarregar suas necessidades sexuais? - falei em um tom divertido e afastei a cabeça para ver ser rosto, sua expressão era neutra, aguardei por longos segundos e não obtive nenhuma resposta. Era apenas uma brincadeira, mas a reação dela mudou completamento o rumo das coisas. Percebi que a outra Zulema estava presente - já entendi Zulema! - me afastei de vez, peguei a toalha e enrolei no meu corpo, cobrindo a nudez e a vergonha de sempre demonstrar meus sentimentos a ela.

Sai do banheiro a passos rápidos evitando olhar para ela, a confusão mental se fez presente me fazendo questionar pela milésima vez o que eu busco nessa relação, andei a até a cama onde estavam minhas roupas dobradas, separei as peças íntimas para vestir, precisava sair para pensar.

- O que você quer que eu te responda? - senti um puxão forte em meu braço me fazendo girar e encontrar uma Zulema estressada, em seu olhar podia ver fúria e questionamentos ao mesmo tempo, como se eu estivesse errada em minhas ações - Eu não sei responder as drogas de suas perguntas!

- Ótimo! PERFEITO! Não precisa me responder nada! - soltei meu braço de sua mão e me virei para vestir a roupa, quando novamente senti sua mão direita tomar meu punho esquerdo e sua mão livre me virar pela cintura levando meu corpo a tombar sobre a superfície da cama, agitei o corpo querendo sair daquela posição mas ela elevou meus braços acima de minha cabeça, prendendo meus dois punhos com uma só mão e subiu na cama sentando sobre minhas pernas, tentei puxar e me soltar dali mas ela aumentou a força pressionando mais ainda meus braços contra o colchão - Me solta Zulema!!

- As vezes é difícil lidar com você Rubia! Você fala demais, pergunta demais, assim não funciona comigo... - sua cara convencida e seu tom sarcástico estava me irritando - Se eu não gostasse de você já teria grampeado sua língua como fiz com a cara da Helena, mas eu prefiro fazer outra coisa com ela - ela aproximou o rosto, umedeceu os lábios para em seguida levá-los ao meu puxando meu lábio inferior com os dentes utilizando uma certa força, ao soltar ela passou a língua úmida por minha boca e dessa vez sugou meu lábio superior me fazendo desejar mais, me condenava internamente por me render tão rápido a ela - Sexo eu encontro em qualquer lugar Rubia, não foi isso que me fez querer estar aqui por tanto tempo!

- E o que foi então? - minha voz saiu fraca entre meus lábios pela ansiedade que começou a percorrer meu corpo, pela primeira vez parecia que ela iria dizer algo que eu queria ouvir.

- Você Rubia! - senti meu coração duplicar as batidas, como se elas atravessassem uma as outras até meu coração explodir - Você e o lar que construímos aqui.

Ela soltou meu pulso e levou o corpo para trás sentando nos calcanhares, nos olhamos por alguns segundos presas em nossa conversa silenciosa, pude deixar um sorriso de lado se formar ao ver sua expressão serena de volta, ela soltou o ar, certamente aliviada por ter conseguido se abrir pra algo que estava guardando por muito tempo. Elevei o corpo, encontrando o dela e levei as mãos até sua nuca e mergulhamos em um beijo intenso, onde nossas línguas brigavam por espaço e nem a falta de ar era capaz de nos afastar. Desamarrei o nó de seu roupão e o retirei por completo, levei as mãos até sua região íntima e senti o quanto ela estava molhada, estado que eu me encontrava também.

- Dessa vez quero você comigo - sussurrei em seu ouvido e a vi assentir positivamente, me afastei um pouco e me posicionei de forma que conseguimos entrelaçar nossas pernas deixando nossas intimidades em contato direto, mexi o quadril iniciando os movimentos e ela me seguiu fazendo o mesmo em movimentos contrários, senti a umidade aumentando e minha barriga contraia a cada onde de prazer que atingia meu corpo, aumentamos a velocidades das reboladas e os gemidos dela se tornaram sonoros junto ao meu, sentir e dar prazer ao mesmo tempo era estava sendo uma novidade deliciosa na nossa relação.

Aumentamos mais ainda a velocidade dos movimentos e a pressão entre as nossas intimidades levando nosso corpo a uma onda mais intensa de prazer, ouvi algumas palavras em árabe em meio aos gemidos dela que se misturavam aos meus múrmuros de prazer, em questões de segundos chegamos juntas ao ápice. Senti seu corpo se deitar ao lado do meu me puxando para um abraço.

- Só quero você e vida que criamos aqui, se eu vou me submeter a deixar aquele velho abrir minha cabeça é por isso. Quero essa chance de viver e ser alguém melhor pra você.