35- 𝙃𝙤𝙢𝙚, 𝙖 𝙥𝙡𝙖𝙘𝙚 𝙬𝙚𝙧𝙚 𝙄 𝙘𝙖𝙣 𝙜𝙤

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(Leiam escutando a música! Capítulo fofo!!)

Joalin POV 🇨🇦🇲🇽

Finalmente chegamos na cidade que eu passei a minha vida toda. Com apenas 149, 923 habitantes (fonte: Censo demográfico 2010) a cidade localizada no estado de Quintana Roo é uma das mais lindas que eu já vi.

Mas antes de começar a narrar tudo, vou resumir as nossas aventuras no ônibus.
Foram 50 minutos até aqui. A Lilly dormiu o caminho todo no meu colo, o que me fez ficar com o braço dormente, mas deu uma foto linda que é o que importa.
Riley também dormiu, mas teve um pesadelo e acordou chorando, fazendo o resto dos passageiros fazerem a mesma ação mas sem chorar. Menos a Lilly acordou. Essa aí puxou a mãe, acordar rápido? Jamais!

Mas antes de tudo isso, o besta do Joshua esqueceu a carteira no uber, e ainda colocou a culpa na nossa mãe por causa do celular! O que uma coisa tem haver com a outra eu não sei. Mas pelo menos conseguimos entrar em contato com o motorista e o meu irmão recuperou o tão importante objeto.

Bom, agora estamos na fila para pegar as nossas malas no bagageiro do ônibus, o que está uma grande confusão. Mas o melhor de tudo, é que todo mundo está falando em espanhol e os Beauchamp não estão entendendo nada! O motorista nos entrega as malas, e por sorte de quem quer rir, o primeiro a receber foi o meu irmão.

- Aquí tiene, señor.- Josh nos olha com uma cara de bunda

- O que eu digo agora?

- Fala Gracías!- sussurro

- Gracías!- diz confuso

Depois de todos pegarem as suas malas fomos até a parte da grande rodoviária que tem os veículos alugados. Assim como lá em LA, minha mãe alugou uma van igualzinha.

- Posso dirigir?

- Melhor não Sabina...- Disse minha mãe

- Mas aqui, ninguém tem a carteira de motorista! Esqueceram que eu estou na minha terrinha?

- Mas você também perdeu a sua por dirigir muito rápido, lembra Hidalgo? Sem contar que eu também sou mexicano, até porque, sou seu primo de segundo grau.- Diz Bailey

- Melhor o Bay dirigir mesmo. Ninguém aqui quer ser se acidentar porque uma louca está dirigindo- Any completamenta e Sabina mostra a língua

- Então simbora cambada!- Se anima meu marido.

Entramos no veículo preto e seguimos até as nossas antigas casas. Sim, as mesmas casinhas que morávamos antes de ir para Los Angeles. Como não sabíamos como iria ser nosso futuro, resolvemos mante-las em nosso nome. Quando chegamos as pequenas saem correndo, dançando e gritando felizes por estar em casa

- Que saudade da minha casinha!- Diz Saby

- Papai, é aqui que eu morava! Vem ver o meu quarto!

Any entrega a chave e todos entramos na casa dela e de Sabina. É um mix de emoções estar aqui, mas a única coisa que eu tenho que fazer agora é ligar para a Jianna e ver como ela e o Jan estão. Eles, Johanna e Pepe moram na rua de trás, e como a cidade é pequena e segura, eles podem vir sozinhos. Peço licença e ligo para a minha moreninha. A mesma diz que já está vindo e todos nós vamos a esperar lá fora.

APÓS 4 ANOS Onde histórias criam vida. Descubra agora