Em noite de Halloween os amigos inseparáveis, cansados de festas a fantasia, resolvem fazer algo diferente neste ano, e acabam indo parar na frente de uma suposta casa mal assombrada. Quando percebem que foi uma péssima ideia, já é tarde demais.
* • * • *
Annabeth ainda tentava entender qual era a graça que seus amigos encontravam naquilo. Ela não gostava de festas, mas conseguia entender porque os outros sins, o que ela não entendia foi porque raios seus amigos preferiram inventar algo novo, preferiram invadir uma suposta casa mal assombrada da cidade, em vez de irem em uma dessas festas a fantasias, ficarem bêbados e comer doces.
— Não gosto disso. Essa casa me dá uma sensação ruim — Hazel falou, abraçando o próprio corpo conforme o grupo observava a casa na frente deles.
Não era uma mansão, mas era definitivamente grande. Devia ter dois andares e um sótão pela janela pequenina que se encontrava bem no topo. A casa um dia fora bonita, as paredes antes brancas estavam manchadas e plantas cresciam em volta descontroladamente, a porta principal era mais alta do que era comum encontrar, assim como as janelas, cobertas por pedaços de papelão, impossível de ver lá dentro, gerando arrepios em Annabeth. A única coisa que iluminava o terreno era o farol do carro ainda ligado e as lanternas nas mãos de cada um.
— Eu concordo, devíamos escutar a Hazel, ela tem um histórico sinistro sobre essas coisas — Leo disse, as palavras saindo de sua boca de forma rápida.
— Viu só! Vamos voltar, gente.
— Agora já estamos aqui, pode ser divertido. Você tava superanimado antes, Leo — dessa vez foi Percy, que segurava a mão da loira, que falou.
— Cara, a Hazel sabe das coisas. E o Nico também, ele falou pra não virmos. Mudei de opinião agorinha, simples.
— Pelo amor dos deuses, nós viemos para explorar, para saber se os boatos são verdadeiro, certo?
— Certo, Grace. Mas digo e repito: é apenas uma casa, o máximo que vamos encontrar vai ser poeira e quinquilharias — Annabeth falou sem desgrudar os olhos da casa, ignorando seus batimentos acelerados.
— Espero encontrar pelo menos um fantasma pra nossa vinda não ter sido em vão — Piper exclamou com um suspiro e recebeu olhares perplexos. — O que foi? Um pouco de emoção não faz mal pra ninguém. Afinal, o que pode dar errado?
— Nunca fale isso. Todo mundo sabe que dá azar — Frank reclamou.
Eles desligaram o carro e a única luz restante vinha das sete lanternas. Não era possível sequer ouvir o som dos animais noturnos, como se estivessem isolados do mundo, onde nenhum som era capaz de penetrar, em que o barulho se consistia em suas respirações aceleradas e passos hesitantes.
Annabeth não lembrava de quem tinha sido a ideia estúpida de ir até lá, não que ela achasse que encontrariam algo sobrenatural, Annabeth se baseava em fatos, e a ciência não acreditava no sobrenatural, então ela também não. Porém sentia mais vontade de recuar a cada passo que a aproximava do lugar. Havia algo muito errado, sabia disso, sentia isso apesar de não saber dizr o quê.
As tábuas de madeira da larga varando na entrada rangeram sob seus pés e eles pararam para analisar a porta. Não havia nenhuma corrente que as trancavam, só teriam de testar a fechadura, talvez usar alguns grampos. Jason esticou a mão devagar, a maçaneta girou. A porta abriu. Fácil demais.
— E aí, quem vai fazer as honras? — o menino questionou abrindo espaço.
— Mais velhos primeiros — Leo sorriu para Annabeth que revirou os olhos.
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Contos do Riordanverse
FanficAqui vão encontrar várias one-shots dos personagens do riordanverse (pjo, hdo, cdk, mca, toa), em sua maioria dos casais principais, seja em universos paralelos onde eles são meros mortais, ou sendo semideuses. Os personagens não me pertencem, são d...