Prólogo

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Por volta do meio dia em uma cidadezinha do interior, daquelas bem pacatas e de pouco movimento, nasce uma menina, com um pouco mais de 3kg e 48 centímetros, não nascera de uma gravidez planejada mas já era bestaste amada por seus pais.

Cristine sempre foi uma menina sonhadora, nunca conformada com a realidade em que se encontrava, apesar de nunca ter passado dificuldades em sua vida, nada faltou, sempre teve roupas boas, brinquedos, e tudo que seus pais poderiam dar-la ela sempre queria mais.

Aos 15 anos depois de achegar da escola e assistir mais um dos programas de entretenimento que mostrava pontos turísticos, festas e como funciona o estilo de vida nas grandes cidades, decidiu que moraria na capital, onde finalmente conheceria o mundo, desbravaria todos os mistérios e se deliciaria com os prazeres mundanos.

Apesar de uma louca vontade de conhecer o mundo aos 18 anos sequer tinha saído do Estado que vivia. Cristine como qualquer outra garota da sua idade, adora chamar atenção das pessoas ao seu redor, conta uma mentira tão fervorosamente que ninguém ousa duvidar da veracidade, ao longo de sua vida a capacidade de contar uma bela mentira foi se aperfeiçoando aos poucos, ao ponte de enganar qualquer um que ousasse questiona- lá.

Crestine não era lá uma garota muito inteligente, nunca se interessou em aprender as matérias ministraras na escola ou aprender qualquer outro robe que ocuparia sua mente, mantando vivo o seu único desejo, conhecer a capital ou qualquer outra cidade que fosse grande o bastante pra ter grandes prédios e baladas noturnas.

Ao completar 19 anos sem muita pretenção de seguir com os estudos Cristine decide por seu plano em prática, após passar a tarde na casa de algumas amigas ela chega em casa procura por sua mãe, se prepara para contar a mentira, talvez a mais importante de sua vida, apesar do nervosismo, sabe que sua mãe acreditará em cada palavra proferida por ela, foram anos de prática.

Cristine se aproxima da mãe com a voz mansa conta que vai com os amigos para pequena chácara que pertence à um deles, passaria o final de semana lá e voltaria assim que o sol raiar da segunda feira, ela iria na quinta à tarde para aproveitar o máximo tempo com os amigos, dona Lúcia já acostumada com a saídas da filha fez alguns questionamentos básico sobre seus amigos, já conhecia todos amigos de Cristine, rapidamente todos as dúvidas de sua mãe foram respondidas com entusiasmo e certeza. Dona Lúcia ainda em dúvida, não questionou mais nada sabendo que sua filha daria seu jeito para ir mesmo com sua negativa,

Cristine costumava ser insistente quando queria alguma coisa, mas não estava com sentimentos bons à respeito dessa viagem, mal ela sabia que a partir daquele dia tudo mandaria, para sempre.

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