Realidade parte 2

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O desespero toma conta de Cristine, sua cabeça estava em confusão, ela tenta analisar a situação.  Automaticamente move suas pernas em direção que ela achava ser a saída, mas Léo rapidamenre prende seu corpo em seus braços, a jovem tenta se debater mas é em vão.

Do outro lado da cidade pauline acompanha a senhora, ela percebe que estão cada vez mais afastadas da festa.
–Falta muito para chegar?

-Calma menina logo logo você vai encontrar sua amiga.- A senhora parou de forma busca deixando pauline assustada- Agora você vai entrar nesse carro sem fazer alarde, seja uma boa menina.

Pauline finalmente observou o que estava acontecendo, dona Juana tinha uma arma apntada para sua direção segurava chaves de um carro.

Juana já impaciente com a resistência da jovem paralisada em sua frente. - Você deveria fazer o que falo ou sua linda amiga vai sofrer séries consequências-Tomou pauline pelo braço enquanto puxando-a para dentro do carro parado ao lado.

Pauline finalmente reagiu, tentou se soltar do aperto forte da mulher que tinha mais força do que aparentava, ao tentar correr ouviu um barulho segudo por uma forte dor em sua perna direita, a jovem caiu ao chão em ter a minha chance de correr.

-Eu avisei menina, agora entre já no carro- esbrejou Joana tomando a jovem mais uma vez pelo braço.-Levente antes que eu acabe com tudo aqui mesmo.

Com bastante dor a jovem de cabelos cacheados, levanta com dificuldades, não vendo outras saídas ela entra no carro.

-Agora vamos cuidar dessa perna, não foi um grande ferimento, logo logo vai ficar bem. -Falou de forma calma com um sorriso no rosto.

Pauline estava perdendo bastante sangue e lutava para se manter acordada, tentava observar a estrada que Dona Juana trafegava mais tudo que via era uma estrada de terra escura.

-Pra onde está me levado? Por que você está fazendo isso?- perguntou já chorando, o seu peito se angústia a cada momento que passava, só conseguia pensar em sua amiga e o que poderia ter acontecido com ela- Você também pegou a Cristine? Por favor me responda, eu não aguento mais isso - esbanjou com raiva se deixando levar pelo choro compulsivo entalado em sua garganta.

A mulher ao volante ignorava todas as perguntas da jovem, continuava com o mesmo sorriso no rosto de quando entrou  no carro. Pauline desmaia em meio ao choro enquanto falava  baixinho o nome de sua tão amada amiga.

Ao abrir os olhos a jovem se assusta, tenta levantar do local onde estava deitada e automaticamente sente uma forte dor em sua perna direita e aos poucos vai se lembrando do que ocorreu e se dando conta não se trava de um pesadelo como imaginava.

Com muito esforço se pos de pé, percebeu que estava em uma espécie de porão, tinha uma iluminação de uma luz amarelada pendurada no teto, não tinha nada a não ser um fino colchão no chão onde estava deitada anteriormente, como se uma chave virasse em sua cabeça, ela correu em direção a porta de ferro e começa a bater desesperadamente.

-ME TIRA DAQUI, EU QUERO SAIR POR FAVOR- Batia com os punhos na porta.-ALGUÉM PODE ME OUVIR? ME TIRA DAQUI.

A jovem passou horas gritando até sua garganta doer e seus punhos sangrarem, mas ninguém respondeu aos seus comandos.

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