Realidade parte 1

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Pauline percorreu toda a parte ao redor do quiosque,  com ajuda de Marcos Felipe e seus amigos rodaram por tudo local que estava acontecendo a festa. A jovem de vestido florido já estava em estado de desespero.

-Calma querida, ela deve está se pegando com alguém por aí- Marcos Felipe falou tentando amenizar o clima - Vamos perguntar ao Vine ele deve ter visto algo- Apontou pro rapaz de camisa vermelha que estava atendendo no quiosque.

Ao chegar no quiosque Vine estava limpando o balcão, Pauline afoita logo indaga. - Ei você pode me informar se viu um garota, ela estava sentada aqui- Aponta para cadeira alta que estava posta em frente ao balcão.- Ela está vestida de branco, tem 1,68 de altura e cabelos caramelos.-Descreve a amiga.

-Desculpe mas não posso ajudá-lós- Vine reponde focado no trabalho que estava fazendo. - Talvez dona Juana possa ajudar, ela que estava servindo os clientes.

O rapaz sem muita explicação entra em um pequena porta que tinha no local. Pauline já tomada pelo medo de ter acontecido algo com sua melhor amiga aceita qualquer ajuda que lhe é oferecida.

Uma senhora apresentada como dona Juana aparece junto à mesa que Pauline e Marcos Felipe estavam sentados.- Pobre jovem, Vine me contou que vocês estão procurando uma garota- A senhora se aproxima de Pauline já acariciando seus cabelos cacheados. - Infelizmente não vi ninguém com as características de sua amiga, mas tem um posto de ajudar localizado no setor 4, eu posso levá-la até lá, com certeza eles podem fazer algo.

-Você deveria ir Pauline, aqui não podemos fazer mais nada, fica calma eles vão encontrar ela tenha fé. -Marcos Felipe fala já não sabendo  mais como ajudar. Pauline estava visivelmente fragilizada. Assim Pauline e dona Juana partiram em direção ao local indicado pela senhora.

Distante dali Cristene abriu olhos confusa, tentando lembrar dos últimos acontecimentos,  percebe que estava deitada sobre um sofá vermelho, observou ao redor sentou-se assustada por não reconhecer onde estava.

-Finalmente acordou florzinha- Uma figura se aproxima devagar. -Você está muito dorminhoca. - Imediatamente Cristine reconhece a homem com sorriso estranho estampado no resto.

-Léo?-contestou confusa- Como eu cheguei aqui?

Com o mesmo sorriso estranho Léo se aproximou da jovem, segurou suas mãos a conduzindo até uma porta. - Eu quero te mostrar uma coisa- Léo abriu a porta de madeira  revelando um quarto, as paredes pintadas de azul celeste e piso queimado em vermelho escuro- Preparei especialmente pra você florzinha.

Cristine observou o cômodo com curiosidade, continha  uma cama de solteiro colada à parede com um colchão visivelmente desconfortável. O coração da jovem dispara ao perceber que a cama na verdade era pregada ao chão e grandes correntes metálicas presas a parede ao lado da cama.

-Gostou florzinha? - O sorriso de Léo apenas aumentava - Esse é seu novo quarto agora.

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