Depois de terem tomado um banho relaxante e arrumado suas poucas coisa no quarto decidiram finalmente ir almoçar, o café da manhã e almoço era incluso na diária do quarto, após o almoço partiram para aventura de conhecer a cidade grande sem perder tempo.
Cristine não cabia em si te tamanha euforia, todos aqueles prédios e lojas, a jovem nunca tinha visto tanta pessoa em um só lugar. As jovens foram aos pontos turísticos da capital, a igreja de São Sebastião que tinha um altar todo banhado a ouro, grandes esculturas na principal praça da cidade, todas de figuras importantes da cultura do estado. Pauline queria conhecer a biblioteca municipal, ao adentrar o enorme espaço, seus olhos verdes brilharam ao observar longas parteiras que subiam até o teto, infelizmente não puderam ficar muito tempo pois o local já estava no horário do fechamento para turista. Cris não estava muito interessada naqueles livros velhos, ela queira mesmo era conhecer as famosas baladas da cidade. Ao anoitecer as jovens foram atrás de algo para comer, passaram a tarde toda batendo perna pelo centro não, chegando em perto de vê a metade dos pontos turísticos da Nova capital.
Ao adentraram o pequeno restaurante que tem como carro chefe uma saborosa macarronada. O local foi indicado pela recepcionista da biblioteca que logo de cara se encantou pela doce Pauline. Ao sentar na mesa não tardou para serem entendidas, um garçom bastante simpático e sorridente.
– Boa noite senhoritas, o que as belas jovens irão pedir ? - Perguntou exibindo seus dentes brancos, o garçom que se apresentou como Marcos Felipe, era alto e magrela, tinha um rosto fino, lábios e sobrancelhas grossas, esbanjava simpatia. - Se me concederem a licença eu recomendo a macarronada da casa, com certeza é a mais pedida e nunca ouve sequer alguma relação.
As amigas riram do jeito afoito do jovem garçom. Cris olha para amiga e responde. - Com certeza a gente vai querer essa famosa macarronada né Line?- Questiona ainda rindo- Seria um desperdício voltar para casa sem ter provado essa famosa macarronada. Continuou em um tom zombeteiro. Pauline afirma e assim finalizam o pedido, aguardam cerca de 30 minutos até a chegada do pedido, e realmente valia toda a propaganda feita pelo simpático Marcos Felipe.
– E aí meninas gostaram?- Questiona Marcos ao recolher os pratos da mesa após a dupla já terem finalizado a refeição- Só pela carinha de vocês já da pra perceber que adotaram. -Falou rindo.
– Realmente estava magnífica, sem sobras de dúvida foi a melhor macarronada que eu comi na vida- Cris fala satisfeita.
Marcos Felipe analisa um pouco mais minuciosamente as duas garota e diz - vocês não parecem ser de Nova capital, estão turistando pela cidade? - pergunta curioso.
– Sim, nós somos de São Sebastião, finalmente viemos conhecer a tão falada Nova Capital. Reponde Pauline.
– Ei você pode me ajudar em algo?- pergunta Cristine já animada na sua cadeira interrompendo a amiga - Estou louca pra conhecer as baladas da Capital, você pode me indicar alguma?-Pauline imediatamente revira os olhos, questionado internamente quando sua amiga tomará jeito.
– Olha eu conheço algumas. - Solta uma risada estranha e continua–Na verdade eu posso até dizer que já fui em todas, mas todo mês abre uma nova na cidade.-Divaga rapidamente- Mas enfim, esse final de semana não está bom pra balada- Cristine muda seu semblante animada para decepcionado, mas rapidamente muda ao ouvir o jovem rapaz continuar falando.
- Está acontecendo um evento na litorânea, dizem que os melhores DJs vão tocar esse final de semana, se eu fosse vocês não perderia por nada- Finaliza animado.
Após pagar a conta as amigas se despendem de Marcos Felipe com a promessa de se encontraram na praia na noite de sábado.
Ao chegarem na pensão de Olívia, cumprimentam a senhora na recepção rapidamente, partindo para o quanto, as duas estavam muito cansadas da longa viagem e do passeio pelo centro. Cris foi dormir feliz da vida como nunca antes esteve em seus 19 anos de vida, já Pauline não gostou nenhum pouco da sensação ruim que estava sentindo, acabou tendo uma péssima noite de sono, com uma angustia apertada no peito.
Na manhã de sábado ensolarada, Cris pulou da cama numa animação quase infantil, saltava pelo quarto cantarolando uma música qualquer, acordou a amiga aos berros.
- VAMOS LINE ACORDA, O DIA ESTÁ LINDO LÁ FORA.- balançou a amiga pelos ombros- Vamos line não podemos perder tempo- falou em seu tom normal- Se você levantar agora vai poder passar novamente na Biblioteca velha que você tanto gostou ontem. -Pauline rapidamente levantou a cabeça.
– Temos que ficar no mínimo uma hora, se não nada feito. -Negociou Pauline– Tá bom podemos passar uma hora interminável naquele lugar velho- Falou com desamino- Mas você tem levantar agora, bora já para banho garota estranha.
Agarrou as mãos da amiga guiando até o banheiro do quarto, entanto Pauline praguejava baixo o quanto odiava acordar cedo.
Depois de tomar um café reforçado na pensão de Olívia a dupla seguiu para centro da cidade, como prometido Pauline pode ficar na biblioteca municipal por mais de uma hora, enquanto a amiga estava em seu universo paralelo Cris aproveitava saber mais sobre o evento que ocorria na litorânea, logo ficou sabendo que se tratava de uma espécie de reinauguração em alguns ponto da praia onde não era mais possível o acesso de banhistas, se encontravam em total poluição, e naquele ano o Estado juntamente com ajuda de ONGs internacionais reverteram por completo a poluição que existia no local, o que foi comemorado com afinco pelos moradores da Capital. Depois de mais informações obtidas enquanto conversava com vendedores ambulantes que passavam por perto, Cristine descobriu que o ponto principal da festa não ficava tão distante do local onde estava hospedada, podendo poupar ainda mais seu pouco dinheiro.
Depois de perambular mais um pouco pelo centro histórico da cidade, resolveram que estava na hora de voltar para pensão, descansariam o suficiente para estarem disposta para curtir a festa da praia.
Cris não conseguia disfarçar sua ansiedade, já Pauline estava cada vez mais quita e pensativa, chegou a pensar que a dor que assolava seu peito era o peso na consciência de ter mentido para seus pais sobre para onde realmente iria, a garota sabia que se pedisse com jeitinho seus pais deixaram ela ir para Nova Capital sem medo, mas quando se tratava de Cristine a garota dos cabelos cacheados faria qualquer coisa para protegê-lá, mal sabendo ela que essa sensação não passaria tão cedo.
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Uma bela mentira
RandomEm uma pequena cidade do interior, vive uma bela garota que para conseguir o que quer sempre tem uma bela mentira pra contar. Em suas aventuras arrasta pessoas nas inocentes para sua confusão pessoal, e em sua sede de viver o desconhecido conhece a...