☆NATIESE☆ ✓ •ROCKSTAR• ᵍⁱᵒ

Capítulo 10

Natalie Smith POV

                     

Eu rolo em lençóis muito macios. Gemo, sentindo a bateria da Mangueira toda dentro da minha cabeça. Puta merda.                   

Quando tento abrir os olhos, a luz me deixa cega. Merda.                    

Minha cabeça dói pra caramba.                   

Imagens embaralhadas surgem na minha cabeça. Eu com Ariana e Taylor no bar, bebendo como se não houvesse amanhã. Priscilla chegando e me arrastando como uma maldita toroglodita, toda puta e gostosa.                    

Ouço o barulho de um chuveiro ligado. Me arrasto pela cama numa posição sentada e forço meus olhos abertos. Um sorriso se abre na minha boca. Estou na casa dela, em seu quarto. A idiota afastou as cortinas para fazer minha ressaca mais miserável? Filha de uma mãe.
                     
Bufo e meus olhos caem para uma bandeja sobre o criado-mudo. Há dois comprimidos e um copo de suco de laranja. Não tão idiota, corrijo. Ok, isso foi doce. Pego os comprimidos, jogando-os na boca. Tomo grandes goles do suco, minha garganta seca agradecendo pelo líquido frio. Fecho os olhos por um momento e recosto a cabeça nos travesseiros.                     

A porta do banheiro se abrindo me tem alerta.                    

Priscilla sai nua em toda a sua glória, se enxugando com uma toalha branca. Meus olhos correm gananciosos pela pele branca. Pernas definidas e longas. Lambo os lábios, desejando lamber as gotículas escorrendo nela.                     

Subo pelo abdômen liso, seios deliciosos, queixo insolente, a boca carnuda. Eu gemo.                  
  
Ela sorri, os lábios se espalhando lentamente. Meus olhos encontram os seus. Há diversão lá. Ela pisca do seu jeito malicioso e meus seios arrepiam. Junto as pernas para conter a excitação crescente.                     

— Bom dia, pequena fada. ― murmura, seu olhar zombando da minha reação à sua nudez. Ela levanta a toalha enxugando os cabelos, os olhos presos aos meus. Linda, meu pai. Linda demais. ― Como se sente esta manhã, baby? ― pergunta com um tom condescendente, sabendo que estou péssima.                     

— Péssima. ― resmungo. ― Oh, Deus... ― eu gemo ― Eu disse muita asneira?                   

Ela sorri debochada.                    

— Algum discurso feminista sobre queimar sutiãs e calcinhas. ― os olhos castanho sorriem de mim. ― Sou totalmente a favor, só para constar.                     

— Idiota. ― resmungo. Ela sorri baixinho e vai para o closet me brindando com a visão da sua linda bunda. ― Convencida. ― atiro.                    

Ouço sua gargalhada no outro ambiente.                    

Me levanto da cama e vou para o banheiro. Regulo o chuveiro na água fria e entro debaixo do jato, deixando a água aliviar minha cabeça.                     

Deus, isso é bom!                    

Lavo meus cabelos com o shampoo de Priscilla. Escovo os dentes com a escova que usei da primeira vez que estive aqui. Penteio meus cabelos, me enrolo em uma toalha e saio me sentindo gente de novo.                                                           

Sim, nunca mais vou beber.

As cortinas estão fechadas, quando entro no quarto.

Priscilla está toda vestida de short jeans e camiseta branca dos Ramones.