Papais precisam se beijar (urgentemente)

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Oi genteeee, como vocês estão? Eu to bem feliz né, nem preciso dizer que é porque vocês deram um show de views, votos e comentários logo no primeiro capítulo da segunda temporada e eu to muito feliz, de verdade!
Eu espero muuuuito que vocês gostem da nova atualização, e também, eu tentei explicar um pouco melhor o que vem acontecendo com a SoSo, já que algumas pessoas ficaram confusas.
Bom, vamos ler logo porque essa att já era pra ter saído (mas eu dormi, desculpa) kkkkkkkkk
Boa leitura e até lá em baixo :*

PS: comentem, please *-* eu amo saber a opinião de vocês!

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— Eu não entendi direito. Na verdade, eu quase nunca entendo quando você explica. — Namjoon mordeu o pedaço do sanduíche que Seokjin havia feito para que ele levasse de lanche. — A Somin está bem ou não?

— A psicóloga só não quer contar que ela pode ficar depressiva, pra não assustar eu e o Tae.

— Mas ela não tem cara de quem vai ser depressiva, Guk.

— Depressão não tem cara, Nam. — Ele suspirou. — Somin é uma criança incrível, você sabe como ela é danadinha, ardilosa, sempre dá um jeito no que quer, ela é forte, sabe usar um charminho na hora certa e ela é muito bagunceira.

— Claro, ela é alfa.

— Pois é. — Jeongguk se ajeitou na cadeira. — Mas acontece que ela tem um pequeno problema de ter medo das coisas, sabe? Quando ela era bebê, ela tinha pavor de tomar banho, e à medida que foi crescendo, o medo dela começou a ir para outros lados.

Namjoon assentiu, se lembrando de como ela chorava na hora de se banhar.

— Ela não tem medo de escalar a geladeira, não tem medo das mordidas do Tannie, não tem medo de descer a escada escorregando no corrimão, e sim, ela já fez isso; ela não tem medo de machucar no Taekwondo, mas ela tem pavor de estar sozinha. Você sabe, não rola mais os cios porque ela não pode ficar sem mim e sem o Tae, ela chorava todos os dias na escola, antes do JinJin ir estudar lá, ela nunca gostou de dormir com a porta fechada, e isso tudo foi acumulando. No início, a psicóloga falou que era normal para uma criança, mas depois de todo o meu problema com o Tae, só vem piorando.

— Ele não consegue engravidar mesmo? — Namjoon puxou os lábios, em claro sinal de chateação.

— Não. — Jeongguk suspirou. — E aí você já sabe, nós começamos a parar com o sexo porque chegou num ponto que o sexo era só para tentar outro bebê. Nós começamos a conversar menos e a trabalhar mais. Nós nos afastamos e agora ela dá crises que a psicóloga fala que é insegurança, tudo porque ela sente nosso lobo afastado.

— É como se ela se sentisse sozinha. — O Kim completou.

— É. — O Jeon coçou a cabeça. — Nós estamos o tempo inteiro ali com ela, mas como estamos afastados um do outro, ela sente falta, ela sente o vazio, e mesmo que ela não entenda que é isso que está sentindo, ela sofre. Já aconteceu de ela acordar em crise e a gente pensar que o Tannie tinha mordido ela enquanto dormia ou pior, sabe? São choros desesperados e ela precisa de remédios para ficar tranquila.

— É, Guk, é complicado. — Namjoon negou com a cabeça. — Lá em casa isso não acontece, porque você sabe, o Jin fica por conta do Jinwoo o dia inteiro. Nós somos uma família normal, sabe? Temos um filho e não uma estrelinha da moda. Jinwoo vai pra escola de manhã, chega em casa para o almoço, dorme pela tarde, brinca, fica com o Jin e é isso. Mas vocês têm uma vida muito agitada.

— Eu já pensei em largar meu emprego para ver se melhora. Mas não dá, sabe? Como que eu deixo meu emprego? É uma coisa sem cabimento.

— E se ela largar o emprego dela? — Jeongguk ouviu o amigo sugerir. — Ela é uma criança, Guk. Ela gosta de estar na agência, mas ainda assim, é coisa demais na cabeça dela. Ela só tem cinco anos.

Bebê a Bordo 2Onde histórias criam vida. Descubra agora