Bebê a Bordo 2

Papais estão com bebê no forninho

Oiee, como vão? Estou com saudades de vocês T_T
Eu quero agradecer a vocês por compreenderem sobre minhas enxaquecas e tudo mais. Eu me sinto até aliviada por ter falado isso pra vocês no capítulo passado, porque essa semana agora eu tive enxaqueca de novo, fiquei alguns dias com muita dor, e se eu não tivesse pedido o prazo de duas semanas, eu não teria conseguido escrever. Então obrigada de verdade, por entenderem.
Bom, espero que tenham uma boa leitura e aproveitem o capítulo :*

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Jeongguk estava de pé no consultório da doutora Cho. Ele nunca foi com a cara da psicóloga e ele nunca se sentia confortável na sala dela, o que o fazia ficar de pé em todas as consultas em família, como esta.

A doutora intercalava o olhar entre ele, Taehyung e Somin, que diferente das outras consultas, estava mais falante, sorridente e até fazendo piadinhas sobre como o óculos da mulher, a fazia parecer um personagem de algum filme da Polly.

Cho anotava tanta coisa em sua agenda, que Jeongguk quis muito perguntá-la sobre o que tanto escrevia, já que perante seus olhos, não tinha nada que escrever, além de que eram uma família com problemas como qualquer outra, mas que estavam caminhando para melhor.

Mas a doutora Cho provou que ele estava enganado.

— Bom — ela se ajeitou na cadeira, abrindo uma de suas gavetas e tirando um bloco de folhas. — Eu acho que agora mais do que nunca, vocês devem tomar as precauções necessárias, sobre tudo aquilo que já falamos nas outras consultas, por causa da vinda do outro bebê. A Somin vai começar a se sentir a alfa da casa e algumas coisas podem afetá-la, então, todo cuidado é pouco. Eu vou receitar um remedinho natural pra ela, para que ela consiga dormir e não comece a ficar se atormentando durante a noite, pensando no bebê que está vindo.

— Mas ela não está assim. — Taehyung foi quem disse primeiro, vendo a psicóloga levantar o olhar para si. — Digo, ela está bem tranquila e feliz pelo bebê.

— Por enquanto, Taehyung. As coisas não são sempre assim, então acho pertinente começarmos a medicá-la, para que ela não atinja um patamar mais sério.

— Você está querendo dizer que minha filha precisa de remédios para dormir, porque ela vai surtar por ganhar um irmãozinho? — Jeongguk demonstrou seu descontentamento, e ao invés de receber uma resposta da médica, recebeu da própria filha.

— Não vou não, papai.

Ele nada disse, apenas arqueou as sobrancelhas para a doutora Cho, que soltou um suspiro, nitidamente irritada com o tom usado pelo alfa.

— O que eu digo, senhor Jeon, é que ela vai começar a sentir, e isso pode prejudicá-la. Ela precisa se sentir inserida na família, e com a chegada de mais um bebê-

— Ela vai continuar inserida na família. — Taehyung a interrompeu. — Não se preocupe senhora Cho, porque nós não iremos trocar nossos filhos. Não deixaremos de dar atenção à ela, viu filha?

Somin assentiu e deu um sorriso fofo, mas ainda confusa pelo que estava acontecendo.

— Taehyung, você me perdoe, mas pelo que eu sei, nossas consultas começaram porque você e o Jeongguk não estavam conseguindo lidar com o casamento de vocês e com a filha. Então não me digam que mudaram de um dia para o outro, e que a chegada de mais um filhote não vai interferir em nada.

— Não vai. — Jeongguk apoiou as mãos nos ombros do ômega. — Nós fazemos consultas com você há muito tempo, Cho, não é possível que esse valor absurdo que pago por dia que viemos aqui, não vá de fato nos ajudar em alguma coisa. Porque eu acho que o seu trabalho é ajudar, certo?