Capítulo 4 - Segurança

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Capítulo 4 -P.O.V Maria: Segurança

Assim que acabamos de tomar nosso "café da manhã", fomos as pressas arrumarem alguns móveis para ficarmos mais protegidos. A casa de Marcus tinha várias medidas protetivas, na entrada de sua casa havia um enorme muro com grades, pensamos em colocar alguns arames farpados, caso alguém tentasse subir por ele.

A casa de Marcus que mais parecia uma mansão, tinha um muro de pedra com uma cerca elétrica de alta potência, do lado da entrada havia uma pequena garagem, que, na verdade, era uma oficina que o pai de Marcus às vezes usava para consertar estragos e outras coisas. Pergunto Marcus se tem algo para ser usado nas janelas, ele fica pensativo por um momento e começa a falar como se tivesse lembrado de algo:

- Na oficina tem tábuas brancas que meu pai recentemente terminou de fazer e já devem estar secas e prontas para serem usadas. - disse apressado, já indo buscá-las.

Decidimos que a melhor opção naquele momento era pregar as tábuas por dentro da casa, nas janelas. Reparei que na oficina tinha duas churrasqueiras, cada uma tinha duas grelhas, e decidi usá-las de algum jeito, na janela. Minha idéia foi colocar madeira em volta da grelha, e pregar em volta das janelas pelo lado externo.

Logo depois, decidimos conectar cabos em um aparelho de alta voltagem na maçaneta da porta da entrada, o qual poderia ser facilmente desligado, já que estávamos na casa, apesar de que o choque não seria o suficiente para matar uma pessoa, poderia deixar facilmente alguém inconsciente. Nas portas do fundo decidimos colocar uma enorme e pesada prateleira, para carregarmos, eu tive de tirar todos os livros, quando finalmente conseguimos a mover para o local desejado, resolvi por enormes e pesadas caixas, para que fique ainda mais difícil de mover a estante.

Decidi também colocar uma escrivaninha, que seria perfeita caso a prateleira tentasse ser derrubada, e depois disso, eu tive de ir ajudar Marcus a pregar as tábuas nas janelas.
Sempre que acabávamos de colocar uma tábua, eu colocava um pedaço pequeno de vidro em cima, equilibrado perfeitamente, mas que seria facilmente derrubado caso houvesse uma pancada nas tábuas.

Servindo de alerta para o sensor de movimento e barulhos que havia na casa, o qual estava desativado no quarto de Marcus. Eu e Paulo pedimos para Marcus que pudessemos começar a dormir no sótão, no segundo andar.

Eu fiz a sugestão, pois pensei que não seria apropriado continuar a dormir na sala, e nem pedir para dormir nos quartos de seus pais. Claro eu só pedi isso, pois havia ido pegar caixas no sótão e vi ser incrivelmente limpo e organizado, e com a retirada das caixas, parecia um quarto secreto feito para crianças, as paredes tinham forma de casinha. Eu paro em frente a Marcus que está ajeitando algumas caixas e começo a falar:

- Obrigada por deixar, nós meio que... "Morar no sótão" Marcus. Eu sei que e difícil ter sua casa revirada com essa confusão toda. - falo envergonhada.

- Está tudo bem, na verdade, acreditei que iriam pedir para ficar no quarto dos meus pais... eu estava preparado para deixar, mesmo que fosse estranho, então realmente gostei da sua ideia do sótão. - ele diz, sorrindo.

O teto do sótão havia sido pintado com tinta glow corion, que brilhava no escuro, só descobri isso, pois quando entrei no sótão estava tudo "escuro", devido à cortina na janela do teto, mas o teto brilhava, na hora achei super bizarro, mas depois, Marcus explicou sobre a tinta especial, era o sótão perfeito. A única parte ruim é que para subir no sótão havia uma escada que precisava ser puxada, e meu tornozelo fazia eu demorar bastante para conseguir subir. Começo a procurar Paulo para pedir um favor. Logo que encontro não enrolo e já vou direto ao ponto.

- Amor, você pode pegar para mim um tapete grande para o sótão? Quero colocar um depois de eu fazer uma pequena limpeza, por garantia e higiene. - digo manhosa.

Parada Zumbi -  A InfecçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora