Spin-off 1
Manolo Quenell já sofreu muito na vida. Depois da morte de sua mãe, tudo o que restou nele foi os restos do menino bondoso que um dia costumava ser. Melhor amigo de Dominic Santoro e comandante da polícia militar, Manolo era um misto de...
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"Oh, nós não estamos no mesmo lugar Mostre-me sob a mesma luz Parece certo quando nós voamos Sem roupa, e ela é tão macia Essa não é uma luta justa, yeah
Eu quero chamar atenção para isso Eu vou deixá-la mais molhada do que nunca Quatro letras nunca são a questão Ela gosta quando estou bagunçado e eu gosto de quando ela tira a roupa"
Wrong
•Ester Rodrigues
Eu simplesmente não consigo conter o sorriso de felicidade e as lágrimas que insistem em cair dos meus olhos, assim que eu vejo o cômodo a minha frente.
Desde quando entramos nessa casa, eu não conseguia esconder de Manolo o quanto eu estava feliz e realizada.
Nunca tive uma casa tão grande, e nunca tive um local ao qual pudesse chamar de meu.
Essa casa não era uma casa, era um sonho.
O quarto das crianças, a área da piscina, a sala de cinema, tudo...
E agora isso.
Cazzo, eu não poderia estar mais realizada.
Respiro fundo e enxugo meu rosto.
-Me diga o que achou._Manolo sussurra atrás de mim, e eu me viro mais uma vez para olhar para ele.
-Eu achei perfeito.
Ele segura minha mão assim como fez a noite toda, e me guia para dentro do nosso quarto.
O quarto em si, era bem simples. Ele era branco, com alguns tons de bege.
O que chamou minha atenção, foi o que Manolo fez com o quarto.
O teto, não era um simples teto.
Manolo tinha desenhado um imenso sol, cheio de detalhes bem feitos, e bem no centro do sol, aos mãos pequenininhas dos nossos filhos estavam presentes.
Lágrimas surgem em meus olhos e eu as deixo caírem.
-Esse é o desenho mais bonito que você já fez.
-Você fala isso para todos os meus desenhos meu amor, não é justo.
Manolo me abraça por trás, e coloca sua cabeça em meu ombro.
As surpresas não tinham acabo por aí.
Por nosso quarto ter sido um escritório, como ele me disse no início, tem uma grande estante na parede.
A estante também estava pintada de amarelo, e tinha o mesmo sol que ele desenhou no teto.
Manolo substituiu todos os livros que estavam ali, por livros meus, e eu podia enxergar de longe, muitos livros ainda com plásticos.
