•Capítulo 2•

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"Velha alma, suas feridas estão à mostraEu sei que você nunca se sentiu tão sozinhoMas aguente, levante a cabeça, seja forteOh, espere, espere até ouvir eles vindoAí vêm eles, oh

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"Velha alma, suas feridas estão à mostra
Eu sei que você nunca se sentiu tão sozinho
Mas aguente, levante a cabeça, seja forte
Oh, espere, espere até ouvir eles vindo
Aí vêm eles, oh
...
Pegue um anjo pelas asas
Implore por qualquer coisa agora
Implore agora por mais um dia
Pegue um anjo pelas asas
É hora de contá-lo tudo isso
Peça-o força para ficar
...
Você pode, você pode fazer qualquer coisa, qualquer coisa
Você pode fazer qualquer coisa
Você pode, você pode fazer qualquer coisa, qualquer coisa"

Angel by the Wings

Angel by the Wings

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•Ester Rodrigues

Observava a paisagem que passava rapidamente pelo outro lado da janela do carro. Uma leve chuva caia, fazendo com que as pessoas apresassem seus paços. Pessoas discutiam ao telefone, outras tinham acabado de entrar em um táxi, já outras, corriam da chuva de mãos dadas com alguém.

Todas elas imersas aos seus próprios problemas e suas próprias frustrações.

Lembro-me de quando criança, sonhava em morar em Nova York, tomar café no starbucks e entrar em um daqueles táxis amarelos. Sonhava em me casar, ter filhos, e cuidar dos meus avós quando eles não pudessem mais cuidar de si mesmos. Lembro-me também, de quando eu desejei crescer. Chorava para que o tempo passasse mais rápido e que eu crescesse logo.

Se eu soubesse o quanto as coisas iriam ser difíceis e complicadas quando eu "crescesse", não teria pedido para crescer, não teria desejado ser igual as "pessoas grandes", não teria desejado chegar na adolescência e não teria desejado que minha infância acabasse mais rápido. Se eu soubesse como as coisas realmente seriam, pediria para que o tempo parasse e que eu continuasse sendo aquela criança ingênua e alegre que sempre via coisas boas em todas as situações. Nada é como um dia sonhamos quando pequenos. Tudo passou de um simples fruto da nossa pequena e fértil imaginação.

Enxugo rapidamente a lágrima que saiu dos meus olhos e volto a observar a paisagem.

Eu estava na Itália. Em outras circunstâncias, eu estaria saltitando vendo tantas coisas bonitas e diferentes, mas agora, eu só queria estar em casa. Só queria deitar em meu travesseiro e chorar. Colocar para fora toda essa dor que estava me consumindo.

MANOLO QUENELL - Spin-Off Irmãos da Máfia Onde histórias criam vida. Descubra agora