12 | Confusa

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Kang Mina P.O.V.

— Calem-se! — Rose grita com Mark e o Jimin, no momento em que se levanta do seu acento em um solavanco e espalma as mãos sobre à mesa.

Eu estava neste momento sentanda na mesa da biblioteca acompanhanda do Mark, para fazermos o trabalho, só que eu tinha me esquecido de um pequeno detalhe; a Rose e o Jimin também iriam vir fazer o trabalho aqui. E o Jimin e o Mark estão falando tanta bobagem que eu e a Rose já estávamos perdendo a paciência, então Rose não aguentou e acabou por gritar com eles.

— Eita que você já tá irritadinha, hein? — Mark somba, levantando as mãos na altura dos ombros, em uma falsa forma de rendimento.

— Se vocês não for ajudar, então não atrapalhem. — Digo, jogando a borracha no Mark, que a pega no ar. — Precisamos terminar isso cedo, se possível.

— Você nem precisava ter vindo, Jimin, se era para ficar tagarelando igual uma gralha seca e não ajudando em nada. — Rose bufa, largando o lápis sobre à mesa, demonstrando sua impaciência. Ela se escora na cadeira e cruza os braços.

Diferente de mim, Rose não tem uma paciência muito boa, qualquer coisa ela já explode e demonstra sua irritação.

— Até você, Rose? — Jimin sorri, parecendo se divertir com a situação.

Se eu estivesse em outro lugar e em outro momento, acharia o sorriso do Jimin um desfoque, mas agora não passa de uma paisagem; tipo uma das 7 maravilhas do Mundo.

— Claro, Jimin! Nós vinhemos aqui pra fazer a merda do trabalho de história e você e o Mark não calam a porra da boca! Daqui a pouco vou no hospital onde minha mãe trabalha só pra pegar uma linha e uma agulha, pra poder costurar essa merda que vocês chamam de lábios. — Esbraveja Rose, gesticulando com as mãos.

— Faço de suas palavras, as minhas. — Falo, sorrindo da cara de espanto dos rapazes. Mas a verdade é que eu não estou tão irritada assim. Até que eu estava gostando da companhia deles aqui, com exceção das bobagens que eles falam, é claro.

— Você teria coragem de fazer isso comigo, Rose-ah? — Mark pergunta, fazendo um bico crescer em sua boca, com um falso desapontamento no rosto.

— Não pensaria duas vezes. — Joalin responde, com um sorriso sombrio nos lábios vermelhos.

— E como a gente iria dar aquelas nossas saidinha se eu estivesse com a boca costurada? — Mark pergunta, fazendo Rose corar ligeiramente.

— Aigoo! Vai te lascar, Mark! — Diz ela e eu vejo Jimin olhando-me.

— E você, Mina?  — Mark fala, lançando-me uma piscadela.

— O que tem eu? — Pergunto, sem entender seu descaramento repentino.

Mark olha para o Jimin, que parece entender o que o moreno havia se referia, então ambos caíram em uma gargalhada gostosa de ouvir. Foi inevitável não acompanha-los. Mark deve imaginar que eu e o Jimin estávamos tendo saidinhas também.

— Mas agora é sério. Vamos fazer o trabalho. — Diz Rose, voltando para os livros.

***

O trabalho demorou umas três horas para ficar pronto e agora todos nós já estávamos morrendo de fome, eu podia sentir meu estômago roncar só de pensar em uma comida neste momento. Eu não estou mais acostumada com a gastronomia daqui da Coréia, então não vou guardar esperanças por uma comida agradável que eu possa comer daqui alguns minutos, já que faz tempos que não como comida coreana.

Como hoje é sábado, ninguém está na escola, todos resolveram ir para suas casas. Eu achando que ficávamos na escola até nos fins de semana, mas não. E eu agradeço por isso. Quando nós quatro saímos da escola, fomos andar pelas ruas movimentadas de Seul.

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