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O barulho foi grande, a sorte é que Luz tem o sono pesado.

Meu pescoço estava dolorido, meu braço doía, minhas costas doíam, minha perna doía… Tudo em mim doía.

Me levantei desesperada e olhei para ilha, na cozinha.

Fui até lá.

Até que a campainha tocou.

Estava prestes a beber água, com o copo que estava na minha mão.

Após ouvi o som da campainha, derrubei o copo.

Quem iria tocar a campainha de alguém às quase 04 da manhã?

Com a mão tremendo, peguei uma faca e coloquei um caco de vidro no bolso da minha calça.

Com passos silenciosos fui até a porta.

A campainha novamente tocou. O olho mágico era altíssimo, não dava para ver quem era.

Contei até três e abri a porta.

O vento frio congelou meu corpo.

Mas o fato de não ter ninguém na porta ou nenhum resquício de alguém no condomínio fez minha alma congelar.

O vento frio balançou meus cabelos e invadiu a sala…

Com o vento, pude sentir algo passando por mim…

Atrás de vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora