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Maldita hora que exonerei os policiais.

Em um ato de desespero, me virei, o homem era alto e estava mascarado portando uma faca.

Pulei no chão olhando para o agressor.

De novo não.

Para onde iria correr? Se tentasse a escada para o primeiro andar ele iria me pegar, já que o mesmo estava na frente dela.

De todas as opções possíveis e impossíveis escolhi a pior.

Corri na direção da escada.

Ele pegou meu cabelo e me jogou no sofá.

Me embolei até o chão e tentei a porta da frente, eu corria, ele dava passos largos.

Todas as portas e janelas estavam trancadas.

Corri até a cozinha porém ele me acertou com  uma facada no meu ombro.

Estava doendo muito, sangrando muito mas corri na direção da ilha.

Os olhos negros dele mostravam frieza.

Nos encaramos até ele correr ao redor da ilha na minha direção.

Subi as escadas correndo, tropecei no jarro, caí, contudo consegui entrar no quarto da minha mãe.

Tranquei a porta e me afastei.

Passei as mãos pelos cabelos tentando pensar.

Não consigo fazer nada sob pressão.
Não consigo pensar… Estava lascada.

Olhei para varanda da suíte e corri até lá.

Era alto demais… A faca se arrastava atrás da porta.

-Céus… Calma Manuela, calma! Você consegue, okay? Você consegue!

Estava olhando o jardim, poderia facilmente quebrar a perna.

Fui interrompida pelo agressor que deu um chute na porta.

-Ave Maria!

Pulei com o susto. Tinha pouco tempo.

E se eu fosse até o banheiro? Me trancasse no closet? Talvez me escondesse embaixo da cama.

Minha respiração estava ofegante. Outra crise não…

Atrás de vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora