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MANU NARRANDO

Depois de um tempo, comecei a  andar lentamente e com cuidado, fui atrás deles

Estava na metade do caminho até perceber que a chave do carro estava com Luz.

Ou estava comigo?

Voltei correndo até o carro e tentei abrir, sem sucesso.

Procurei no bolso da calça e nada.

Fiquei batendo no vidro do carro. Tinha me esquecido que era blindado.

Até ver a chave no banco do carro, ao lado do motorista.

Eu tinha deixado a chave ali

-Não é possível!

Falei com as mãos grudadas no vidro.

Um resquício de esperança surgiu em mim ao me lembra que meu celular estava comigo.

Sorri e peguei o aparelho mas ele logo acusou: Sem sinal.

-Não, não, não! Por favor funciona vai?!

Tentava buscar sinal desesperada. Era claro que não teria sucesso. Desde que me entendo por gente, aqui não tem sinal.

Ouvi alguém arrastar um machado.

-Cadê você vagabunda?

Era Lucien.

Travei novamente por um segundo ou por minutos, horas não sei… Perdi a noção do tempo. Acabei indo até lá.

Meu corpo falou: Volta.
Minha mente falou: Vai! É sua irmã! Não falhe com ela de novo.

Estava tremendo, respirando com dificuldade, prestes a ter uma crise de ansiedade, dava para ouvir as batidas do meu coração, parecia que minha pressão estava baixando ou que eu fiz um grande esforço. Meu peito estava doendo, meus olhos embargados e sem nenhuma arma! Definitivamente nada para me defender.

Atrás de vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora