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Fechei a porta e minha mão continuava tremendo.

Contudo, foi só eu levar meu olhar para a cozinha que pude setir minha alma sair do corpo.

Tinha uma mulher extremamente branca, com um vestido branco, cabelos pretos e me olhava diretamente…

Aquele espírito não era do bem, ou de luz…

Ficamos uma olhando a outra até que ela, de forma minuciosa, virou seu rosto para o meu lado.

A faca na minha mão tremia mais que brasileiro quando pega temperatura negativa.

Virei meu rosto na mesma direção do espírito e não tinha nada.

Não sabia se agradecia por não ter nada ou se corria pelo mesmo motivo…

Essa dúvida durou pouco tempo, questão de segundos e o menino que estava no meu quarto saiu de onde ele estava escondido, que foi justamente atrás das escadas.

Ele foi correndo na direção do quarto. Do meu quarto. Tinha certeza disso.

Olhei novamente para a mulher que continuava a me encarar.

Até o menino passar correndo na minha frente e apontar para mim, ou melhor, atrás de mim.

Me virei e vi um homem alto, corcundo, com uma capa e um chapéu vindo na minha direção.

A faca caiu, eu caí, me cortei porque o caco do vidro ainda estava no meu bolso.

Atrás de vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora