Para Sempre...

13.2K 679 1K
                                    

CAPÍTULO BÔNUS


21 anos. Any acabara de completar seus tão esperados vinte e um anos de idade. Embora seu rosto e corpo tenham amadurecido bastante, Any ainda carrega consigo o olhar doce e ingênuo de antigamente, no entanto sua segurança ao falar sobre qualquer assunto tenha mudado. A mais nova agora não mais respondia tudo com "uhum", porém ainda consigo deixá-la sem palavras algumas vezes. Nosso relacionamento amadureceu junto com o tempo, passamos por algumas discussões e desavenças como qualquer casal, mas seguimos firme acreditando que, no fim, nosso amor consegue ser maior que qualquer obstáculo colocado em nossa frente.

-Hey, divagando mais uma vez? - Any surgiu em meu escritório com duas xícaras de café, logo me oferecendo uma. - Daqui a pouco terei que ir para a faculdade.

-Digamos que meus pensamentos ultimamente tenham se resumido somente a você. - café com pouco açúcar, do jeito que Any sabe que gosto. - Não que isso seja alguma novidade.

Minha mulher riu e balançou a mão em sinal de que eu era um idiota. Bom, por ela sinto que sempre serei.

-Sílvio ligou perguntando se nossa visita para a casa dele ainda está de pé. - Deu a volta na mesa e sentou-se em meu colo, passando um braço ao redor do meu pescoço e usou a outra mão para traçar a linha de meu maxilar. - Acho que finalmente ele está começando a te aceitar como genro, amor.

-Achei que isso só aconteceria quando eu já estivesse morto e enterrado, mesmo assim era capaz do seu pai ir ao meu velório só para garantir que eu morri mesmo. - Any deu um leve tapa em meu braço.

-Não seja exagerado, ele já falou até em querer netos uma vez, sabia?

Arregalei os olhos e delicadamente tirei Any do meu colo, a mesma olhou-me sem entender minha atitude repentina.

— O que houve Josh?

— Preciso verificar meu sogro, isso são sintomas graves de loucura e dupla personalidade. - Fingi pegar minha maleta médica e Any riu caminhando em minha direção, abraçando-me em seguida. Passei os dois braços ao redor de sua cintura fina e beijei seu pescoço, sorrindo ao notar sua pele arrepiada.

-É tão louco assim meu pai querer que eu tenha um filho, Josh Beauchamp? - perguntou arqueando uma sobrancelha.

-Querer que você tenha um filho? Não. Que tenha esse filho comigo? Aí sim.

-Quem disse que será com você?

Afastei um pouco a cabeça para olha-la melhor, notando Any mordendo os lábios para conter uma risada.

-Sabe, antigamente você não fazia essas gracinhas. Lembro bem que sua única palavra era "uhum".

-Eu também lembro bem que se fosse antigamente nesse momento você já teria me colocado em cima dessa mesa e nós iríamos foder até minhas pernas ficarem bambas. – sussurou em meu ouvindo, logo em seguida mordendo a pontinha do lóbulo da minha orelha e fazendo com que uma pontada forte atingisse meu membro.

Isso era uma das coisas que eu mais gostava nessa Any amadurecida, o fato de que ela se sentia segura para falar e expor suas vontades, sem insegurança ou medo de fazer ou falar algo errado. Ela agora possuía uma auto confiança invejável, sabia o poder que tinha sobre mim e usava-o sem dó nem piedade. E eu? aproveitava disso, obviamente.

-E a sua faculdade? - não pude deixar de perguntar enquanto a mais baixa já abria o botão da minha calça e descia o zíper.

-Ela pode esperar. - não esperei por mais nada, arrancando suas roupas com rapidez enquanto Any afastava tudo da mesa, logo em seguida invertendo nossas posições, ficando de joelhos lentamente e sempre mantendo contato visual.

7 Minutos No Paraíso - ADAPTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora