Ainda lembram aquilo dos nomes né?
Boa leitura.
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Sílvio se manteve em silêncio até chegarmos ao subsolo onde meu carro estava estacionado e continuou da mesma forma no caminho até o apartamento de Any.
Ele não gostou nada quando o atendente do estacionamento me cumprimentou com camaradagem, percebendo que aquela não era a primeira ou segunda vez que deixava meu carro ali, mas não falou nada até eu apertei o botão do 304 na caixa de interfones.
- Any, sou eu - ele falou apenas, lançando um olhar atravessado na minha direção.
- Pai?
- Sim, abra, por favor.
- O que o senhor... Ah, vou abrir.
- Aonde você pensa que vai? - ele perguntou depois de entrar, vendo que eu o seguia.
- Se a minha vida será discutida lá dentro, tenho todo direito de participar.
- Não vou discutir a sua vida. Vou discutir a vida da minha filha - ele retrucou, tentando bloquear o meu caminho, mas eu apenas desviei e comecei a subir as escadas.
- Exatamente.
Bufando, Sílvio me seguiu até o terceiro andar, pisando com força por todo o caminho. Quando bati à porta do apartamento, ele praticamente me empurrou para o lado, me tirando do caminho.
A porta à nossa frente se abriu e antes mesmo que Any falasse algo, ela viu que seu pai não estava sozinho.
- O que...? - foi então que seu olhar caiu sobre meu rosto que eu sabia estar começando a ficar roxo onde Sílvio tinha batido. - Ai meu Deus! Pai, o que o senhor fez?! - ela perguntou chocada, encarando o pai com o olhar arregalado enquanto me puxava para dentro.
Any estava com a mesma roupa que eu tinha lhe deixado quando saí há pouco mais de uma hora e eu tentei esquecer o fato de que sabia que ela não tinha vestido sutiã por baixo daquela camiseta. Aquele não era o momento de pensar nisso.
- Eu estou bem, Any. - murmurei para ela, mas me deixei ser arrastado até a cozinha.
- Não está nada bem. - ela reclamou olhando para o pai por sobre o ombro enquanto pegava um saco de ervilhas congeladas no refrigerador. - Você não podia ter feito isso, pai!
- Elly...
- Não me chama de Elly! - ela gritou com ele o interrompendo. - Não vem tentar bancar o bonzinho depois de ter batido no meu namorado.
- Namorado? Ele é um velho, Any!
- Ele é mais novo que você, Sílvio. - Sabina retrucou de imediato, fazendo seu pai recuar ao ouvi-la chamando-o de Sílvio.
- Você não está mesmo me comparando a esse...
- Se você o ofender...
- Sabina, não. - a interrompi num tom baixo, pegando sua mão na minha. - Vocês precisam conversar.
- Eu não vou conversar com ele. Quero que ele... - Any se voltou direto para o seu pai, falando quase aos gritos agora. - Quero que você saia daqui. Agora!
- Você não pode estar falando sério, Any.
- Ah, eu estou sim.
- Não faz isso, está bem? - pedi novamente num tom baixo, atraindo sua atenção. - Converse com ele.
- Eu não quero.
- Por favor, pequena. Ele é seu pai.
- Ele te bateu!
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7 Minutos No Paraíso - ADAPTAÇÃO
Fiksi PenggemarOnde Josh é um homem casado que acaba envolvendo-se mais do que deveria com uma adolescente. +18 Essa fic é uma ADAPTAÇÃO, não é autoral. autora original: lelemarques Adaptação da versão Urridalgo de: alwscayoung